Biotecnologia – Sementes de Algodão...
(Carlos Rossi; Mega Arquivo)
Geneticamente modificadas já não são atacadas pelas lagartas, como as não tratadas. Tais sementes agora produzem uma substância que as tornam desagradáveis aos parasitas e larvas de insetos. Mas há controvérsia. É criticada pelos inconvenientes do controle genético. Teme-se que animais submetidos a intervenções biotecnológicas desenvolvam características nocivas, totalmente imprevisíveis e incontroláveis. No Japão, estudiosos conseguiram fazer com que bactérias alimentadas com água de dejeto industrial, contendo açúcar, produzissem hidrogênio. Também estão sendo experimentadas reações químicas semelhantes as da fotossíntese. A biotecnologia pode ser usada também na extração de petróleo. Foram selecionados outras bactérias que também produzem resina xantorréica. Mas estas são tão resistentes que os pesquisadores estão pensando em cultiva-las nos terrenos ricos em petróleo. Tais bactérias não fabricam apenas a resina que remove o petróleo das rochas, mas também o anídrico carbônico, capaz de empurrar o próprio petróleo para fora de sua jazida. Microorganismos geneticamente modificados podem também serem empregados na extração de matais das rochas. Existe por ex uma bactéria chamada thio bacillus ferro oxidans que retira o sulfeto de ferro que encontra nas rochas, a energia que necessita para desenvolver. Graças a esse tipo de bactéria, já a algum tempo se tornou possível extrair cobre de forma econômica, mesmo das jazidas que se encontram em quantidades muito reduzidas. Utiliza-se técnica semelhante também para extrair urânio.
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