A mídia e o futuro da propaganda
(George Geara)
Acho interessante quando alguns canais de televisão reprisam séries "CULT" de ficção científica.Desde os tempos dos livros de Julio Verne
vemos as formas de comunicação se desenvolvendo através dos tempos e
alguns visionários como ele puderam inclusive, prever aparelhos
sofisticados que usamos hoje em dia como se já fizessem parte de nossa
cultura há anos.Lembram do capitão Kirk de Jornada nas Estrelas se comunicando com o Dr. Spock via celular há quase 40 anos? Pois
as formas de comunicação se desenvolveram rapidamente no mundo moderno
e podemos hoje, dividir o tempo de acordo com o surgimento decada uma
delas.A escrita, imprensa, fotografia, rádio, telégrafo,
telefone, televisão, fax, computador, satélites, celular, internet e
etc...em todas estas formas de comunicação a propaganda está presente
como meio de empresas e outros anunciantes divulgarem produtos, marcas
serviços.O rádio certamente com sua intensa penetração em todas
as camadas da sociedade e sua facilidade de acesso, foi umas das mídias
que mais soube manejar a propaganda e desta forma levar ao público
informação em larga escala, como nunca havia sido feito antes.E
hoje em dia, o peso do rádio na distribuição das verbas publicitárias
ainda é muito significativo, pois ele chega aonde nem televisão, nem
jornais, nem internet podem chegar.Mas sabemos muito bem que
com o desenvolvimento da tecnologia e na velocidade que isto vem
acontecendo, a tendência de migração de verbas para outros meios deverá
acontecer rapidamente.A mídia impressa tem sofrido muito com
estes avanços, vemos os jornais cada vez mais vazios de publicidade,
nas revistas cada vez mais os veículos com comunicação dirigida tem
levado a maior parte das verbas, a televisão, ah a televisão, talvez os
anunciantes descubram que dar poucos tiros certeiros seja mais
eficiente do quem um único tiro de calibre 12, aliás, os departamentos
de mídia das agências tem grande culpa sobre a divisão das verbas e do
planejamento sugerido aos clientes, concentrando o volume de anúncios
na Globo e Veja, mas isto é papo para outra crônica. Com
o crescimento rápido do acesso de clientes à TV paga, a banda larga de
internet sendo cada vez mais popular e a utilização do celular como
meio multimídia, certamente em breve, teremos um novo padrão de
comunicação.Sem falar da comunicação direta com o consumidor
nos pontos de vendas através de meios multimídia como rádios e
televisão de veiculação interna, onde o mercado fala diretamente para o
consumidor que está ali, na cara da gôndola de produtos.Para
terminar, temos o desenvolvimento do papel digital, a proibição
gradativa da mídia exterior que contribui para a poluição visual das
cidades e o surgimento de novas tecnologias que incorporam informação
ao embelezamento decorativo de ambientes e de logradouros públicos.A
mídia tem que passar por um processo de reciclagem e acompanhar de
perto o avanço da tecnologia da informação e está nas mãos das agências
a grande responsabilidade de levar ao cliente o melhor.Já foi o tempo que pagar pela quantidade era o que mais valia, qualidade é o que hoje se espera.O
profissional de mídia não pode ser mais tão passivo como tem sido nos
últimos anos, ele tem que deixar de ser um mero executor de planos
previamente concebidos pelo cliente e se transformar num vendedor de
novas idéias de mídia e as recomendar; isto fará bem não só para o
cliente que terá acesso a novos meios, fará bem certamente às agências
que certamente terão no mídia um promotor de novos negócios e também
para o próprio profissional, que verá seu perfil de atuação ampliado e
mais valorizado.
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