A gruta das orquídeas
(Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho; por Antônio Carlos)
A cidade Pitoresca vive um clima de terror após a morte de dois meninos, em circunstâncias que levam a crer, tratar-se de ritual de magia negra. Os dois meninos tinham sete anos de idade e seus nomes eram compostos por sete letras. Nico, um fazendeiro e industrial rico e influente, sente-se ameaçado, posto que seu neto poderia ser a próxima vítima. Descontente com o pouco progresso obtido nas investigações policiais, contrata um detetive, o qual trabalha com o auxilio de sua mulher, sensitiva, e alguns espíritos protetores. Após mensagem transmitida por sua esposa desencarnada, Nico passa a desconfiar de todos, alterando completamente a rotina da família, no intuito de proteger o pequeno Nicolas. O detetive Luck trabalha com afinco e, para esconder suas investigações, cria situações inusitadas e constrangedoras para Nico. Finalmente, após muita dedicação e trabalho dos espíritos imbuídos de promover o bem, Luck descobre que cinco homens, residentes na cidade Pitoresca, reuniam-se na gruta das orquídeas, para a celebração de rituais de magia negra e sacrifício humano. Pelos planos ouvidos por Luck, Nicolas seria a próxima vítima e, após as providências tomadas, policiais flagram esses elementos, ocasião na qual quatro deles são presos e um é morto ao reagir. Luck continua inquieto porque acredita que havia um sexto elemento, líder do grupo. Detidos, os quatro componentes do grupo informam que havia sim um sexto elemento, o qual seria um espírito maligno materializado. Sob uma pedra, a polícia encontra objetos sujos de sangue humano, mas há somente digitais de cinco pessoas. Na mesma noite na qual a quadrilha é flagrada na gruta, Fernando, sobrinho de Nico, sofre um acidente grave e é internado, com fraturas, lesão na medula e parte da língua decepada. Nico contrata um especialista de outra cidade para examiná-lo, eis que Fernando era seu braço direito na fábrica, além de familiar muito querido. Luck continua investigando, descobre quem era o sexto elemento e informa a Nico, o qual não consegue acreditar no fato. Enquanto isso, os familiares e amigos dos homens envolvidos na morte dos meninos são hostilizados pelos moradores da cidade e sofrem muito constrangimento. No hospital, Nico fica sabendo que Fernando ficaria sem os movimentos do corpo e que seu contato com o mundo resumir-se-ia somente em ouvir e enxergar, porque não poderia falar, com a lesão que sofrera na língua. Nico conversa a sós com o sobrinho e, declara saber, que era ele o sexto elemento, que ao tentar fugir do flagrante, em uma moto, sofrera o acidente. Entretanto, para que sua família não fosse hostilizada, guardaria consigo as provas de sua culpa, mesmo porque, com as limitações físicas impostas pelas lesões, Fernando ficaria “preso” para o resto de sua vida terrena. O motivo do crime consistia no fato de que, com a morte do menino Nícolas, Fernando passaria a ser herdeiro de Nico, e os rituais de magia negra eram parte de um plano seu, para que, a morte de Nicolas fosse tomada como um fato que não lhe dizia respeito, uma forma de despistar a verdade. Finalmente, após esclarecidos os fatos e com a prisão do grupo, a cidade Pitoresca volta à normalidade e a paz retorna ao lar de Nico.
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