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Avanços recentes no tratamento do tabagismo
(Analice Gigliotti; Ronaldo Laranjeira)

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Avanços recentes no tratamento do tabagismo
Analice Gigliotti; Ronaldo Laranjeira
Três milhões de mortes por ano, são os dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde. Desde 1964 tornou-se evidente a ligação do tabagismo com enfisema, câncer e outras doenças. O baixo índice de sucesso na tentativa de parar de fumar revela ser o tabagismo não só causa de doenças mas, ser ele mesmo uma doença: a dependência da nicotina.
Divulgada em 1988 pelo relatório do cirurgião Dr. K. esta dependência (similar àquelas estabelecidas com outras drogas) determinou que os fatores físicos fossem mais considerados que os psicológicos e o tratamento tomou as formas destinadas a outras doenças. Diversos medicamentos foram lançados no intuito de minimizar o desconforto presentes na síndrome de abstinência à nicotina diminuindo sua necessidade.
O artigo faz uma revisão dos principais métodos de tratamento: adesivos, chicletes, chicletes, inaladores e sprays nasais de nicotina, e também antidepressivos como a bupropiona e a nortriptilina. Podem ser usados conjunta ou isoladamente e a terapia pode ser significativa na conquista da abstinência.
Os autores expõem determinados critérios para definir uma dependência fazendo menção a fatores que independem da necessidade fisiológica. São as “situações-gatilho”, (ver alguém fumando, depressão, ansiedade).
Embora concluam que o que mantém alguém fumando é a reposição da nicotina, apresentam relatos do Surgeon General de 88 e 89 onde processos biológicos, biocomportamentais, estão ao lado dos psicológicos e socioculturais.
Os estágios no processo de parar de fumar vão segundo Prochaska e Di Clemente, desde o pré-Contemplativo (negação dos efeitos nocivos) até a ação e manutenção de abstinência. Sua caracterização é importante porque auxilia na escolha do melhor tipo de tratamento.
Estes podem ser indiretos feito através de divulgação ampla e pública ou diretos que envolvem contato com o paciente e que incluem: fármacos (que os autores apresentam e discutem prós e contras), aconselhamento e psicoterapia. Esta última, advertem é pouco procurada pelos fumantes que preferem parar de fumar sozinhos (ou continuar fumando sossegados pode-se acrescentar como comentário neste resumo)
Como são muito procurados, os médicos tem nas mãos maiores oportunidades de uma ação terapêutica podendo inclusive indicar psicoterapia em alguns casos.

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