Resumo de O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings) (parte II)

Frodo e Sam caminham por perigos esforçados e recebem a companhia traiçoeira do guia Gollum (ou Sméagol), antigo portador do anel que se encontra ainda dominado por ele, daí apresentar dupla personalidade. Simultaneamente, o resto do grupo, encabeçado por Aragorn e já sem Boromir, chega a Rohan e planeia com Théoden (o rei) e a bela Eowyn a defesa ao ataque do exército de mais de dez mil orcs e super orcs (uruk-hais) de Saruman. Os homens de Rohan são em número reduzido e a única ténue esperança será o refúgio no Abismo do Elmo. A Batalha é penosa, o exército inimigo está à beira da vitória quando chega Gandalf, regressado das profundezas, acompanhado de Eómer, um bravo capitão de Rohan que fora pedir auxílio a reinos distantes. Simultaneamente, Isengard (cidade de Saruman) fora invadida pela fúria dos Ents, espécie de árvores andantes e falantes traídas por Saruman que, acompanhadas por Merry e Pippin, destroem a cidade por completo, encurralando o feiticeiro branco na torre de Orthanc.A vitória é estrondosa em ambas as frentes. No abismo do Elmo, Legolas, Gimli, Théoden e, principalmente, Aragorn e Gandalf foram heróicos e decisivos, mas as forças do mal ficaram enfurecidas e Sauron, ferido no seu orgulho, intensifica a ameaça. Assim termina o segundo volume da obra (As duas torres). Tudo se precipita na terceira parte da narrativa (O regresso do Rei). Frodo e Sam, depois de conhecerem Faramir (fiel e bravo capitão de Gondor e irmão de Boromir) são atraídos por Gollum para uma caverna armadilhada onde são atacados por Shelob, a aranha gigante. Em simultâneo, a segunda facção do grupo estava separada: Gandalf e Pippin partem para Gondor, onde são mal recebidos pelo mordomo Denethor que, perante a chegada do futuro rei (Aragorn) e a invasão iminente, acaba por se suicidar. Enquanto isso, Aragorn e os restantes avançam para os campos do Pelenor, onde se dará a batalha com as forças de Mordor. Sauron avança para Gondor (campos do Pelenor) com um exército gigantesco e medonho. As defesas estão frágeis, Minas Tirith (1ª frente de defesa) havia caído junto com Faramir, mas Aragorn segue por onde ninguém consegue sair vivo, o caminho dos mortos, em busca de auxílio. Os mortos, que haviam jurado, no passado remoto, fidelidade a Isildur, rei de Gondor, curvam-se perante a mítica espada (Anduril) que prova estarem diante do novo rei e seguem para a batalha. São decisivos na peleja dos campos do Pelenor. A vitória do bem é mítica, mas enquanto o anel não for destruído, a ameaça de Sauron é real e assustadora. Enquanto Frodo e Sam sobem as montanhas da Perdição, Aragorn e o seu exército apresentam-se às portas de Mordor para enfrentar o inimigo de surpresa. São depressa rodeados por uma mancha gigantesca e completamente dominados. A derrota é inevitável, Aragorn está prestes a ser atingido mortalmente. O bem triunfa finalmente quando já em grande sofrimento Frodo se liberta do dominador anel e o deixa cair no fogo onde foi forjado, sendo destruído e arrastando consigo Sauron, o Olho que todo vê. A este escapou um minúsculo mas decisivo inimigo debaixo do seu próprio nariz. Aragorn salva-se, bem como todos os povos bons da Terra Média. O final contempla a coroação e casamento de Aragorn com a belíssima mulher-elfo Arween, que abdicou da sua imortalidade pelo amor do novo rei. Contempla ainda o regresso dos hobbits ao Shire, onde vão encontrar destruição antes da felicidade. A história é a alegoria da luta eterna entre as forças do bem e do mal. As personagens e os ambientes são genialmente criados por um Tolkien feitor de fantasia, construtor de sonhos. A mensagem é de valores humanos de superação, amizade, coragem, lealdade, humildade, capacidade de resistência, entre outros. Por isso, e pelo entretenimento, a obra é um mito e continuamos a lê-la como quem não quer crescer.

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