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Gambiarras em Energia
(Jairo de Lima Alves)

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Moradores do bairro Bosque do Carvalho, localizado nas proximidades do Parque dos Poderes, em Campo Grande, reclamam que não conseguem negociar débitos com a Enersul e admitem que fazem gambiarras para não ficar sem energia elétrica. O "problema", segundo eles, é que agora até fios foram retirados pela Enersul, e o famoso "gato" ficou mais difícil.No local, as gambiarras são constantemente desfeitos por técnicos da Enersul. Segundo os moradores, cerca de três vezes por semana há carros da empresa no bairro. As ligações diretas dos postes estão em quase todas as residências. ”Quando há morador na casa eles só cortam a energia. Quando não tem, eles arrancam o fio também”, conta Gilberto Gomes da Silva, presidente da associação de moradores do bairro.Com diversas contas de 2007 com valor médio de R$ 100 em atraso, a dona de casa Maria Gomes a Silva, 55 anos, disse que tenta legalizar a situação, mas a empresa se nega a fazer um acordo. “Eles estão exigindo 80% à vista para poder negociar. Não tenho esse dinheiro. Não vou deixar de comer”.Ela mora sozinha e diz que a geladeira é que consome mais energia na casa dela. Uma geladeira foi o problema na casa de Elizaneia Costa de Assis, 39 anos. “A conta estava alta. O pessoal da Enersul veio aqui e disse que o problema era a geladeira velha. Comprei outra e a conta continuou alta”.Elizaneia tem uma dívida de R$ 1.305 com a empresa e até já acionou o Procon, mas não teve a questão solucionada.Ela, assim como 90% dos moradores do bairro, segundo Gilberto, só tem energia elétrica graças às gambiarras. São raras as casas que têm relógio medidor. De acordo com Gilberto, o que as 178 famílias do bairro querem é legalizar a situação. “Queremos que os técnicos da Enersul venham aqui para legalizar”.Conforme a assessoria de imprensa da Enersul, a empresa possui uma equipe que vai até os bairros mais carentes para cadastrar famílias que tenham interesse na tarifa social.A tarifa é um valor destinado à famílias cadastradas em programas sociais do governo que tenham gasto médio nos últimos 12 meses de até 220 Kw/h. Também há uma tarifa para quem consome até 79 Kw/h.A Enersul diz ainda que fomenta o Projeto Integrar, com o objetivo de esclarecer a população dos perigos à segurança que podem ser ocasionados pelas gambiarras.Segundo a Enersul, dos 700 mil clientes da empresa, 180 mil utilizam a tarifa de baixa renda. Conforme a empresa, no último recadastramento, o número foi três vezes maior do que a média do Brasil.



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