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Michel Foucault
(Texto de Silvio Gallo)

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Revista: Discutindo Filosofia Ano I – n. 6 - Texto de Silvio Gallo

Foucault nasceu em Potiers, França em 15 de Outubro de 1926 e morreu em 25 de Junho de 1984 em Paris.
Contrariando o desejo do pai (médico e professor) fez Filosofia (École Normale Supérieure em 1948 – Estudou também Psicologia, História e Medicina.
Foi professor nas Faculdades de Letras e Ciências Humanas de Clermont-Ferrand e Tunez e responsável em 1960 pela criação do Departamento de Filosofia da Universidade de Paris-Vincennes, centro experimental, criada depois das reivindicações dos estudantes em maio de 1968. Levou para lá Gilles Deleuze, François Châtelet e nova geração de filósofos: Jacques Rancière, Alain Badiou, Judith Miller e Étienne Balibar. Trabalhou mais de 10 anos no Collège de France como pesquisador e professor onde 1970 até o fim dedicou-se ao ensino de “História dos Sistemas de Pensamento”.
Intelecual e militante esteve presente em manifestações e causas sociais (criou o Gip – Grupo de Informação sobre as Prisões em 1971)
Veio ao Brasil 5 vezes no período de 1965 a 1976 influenciando intelectuais brasileiros de diversas áreas.
Filósofo de formação, não foi um típico filósofo acadêmico francês do séc. XX tornando-se especialista em determinado pensador. Produziu obra com temas diversos: instituições como hospitais, escolas e prisão – o saber, o poder, a literatura a sexualidade.Sua obra é um “diagnóstico do presente” pois para ele, desde Nietzsche a filosofia é este diagnóstico.
Seus livros vão em duas direções: a primeira tem como objeto o pensamento científico; (As Palavras e as Coisas (1966) – principal obra epistemológica), a segunda presente por exemplo em Vigiar e Punir, tem como objeto as instituições e os princípios sociais.
As palavras e as Coisas está influenciada pela lingüística e pelo estruturalismo. Estuda diferentes formas históricas de articular as coisas e os discursos sobre elas.
É um livro marcado pelos debates teóricos do momento: diálogo critico com Marxismo e Psicanálise.
Mas Foucault distancia-se do estruturalismo e do marxismo sustentando que cada época histórica possui sua própria episteme. Seu procedimento arqueológico busca elementos que articulados entre si fornecem as condições de produção de um saber em determinada época.



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