Uma escola para o povo
(Maria Tereza Nedelcolf)
Uma Escola para o povo
Autora: Maria Tereza Nedelcolf
A autora inicia o livro com duas questões pertinentes:-O que somos e o que podemos ser dentro da sociedade? Nós deixamos que os outros decidam por nós ou agímos criando a escola na qual acreditamos? Expôe que somos parte um país e cumprimos uma função dentro dele, por isso o livro procura levar-nos a pensar e a tomar consciência de significado social e político de nossas atitudes de novos métodos e do conteúdo daquelo que ensinamos. O livro é dividido em seis capítulos nos quais a autora coloca e distingue a questão do mestre polícial ou mestre povo e polêmica existente entre uma atitude policialistas e castradora de ensino, ou uma criativa, de engajamento na cultura do Educando.
Professor-Policial:
a. costumam ser objetivos puramente formais (são copiados, pois não se pensa em cumprí-los);
b. amplos, vagos e imprecisos (frases bonetas como “desenvolvimento harmonioso da personalidade”);
c. são intemporais, sem-referências espaciais e, ignoram a existência de classes sociais (Formar o bom cidadão – o que significa isso).
Objetivos com que trabalham:-
- manter a “disciplina” do grupo (alunos que obedecem sem questionar);
- Priorização do fator intelectual (bom aluno sinônimo de boas notas);
- Cumprir sempre, tudo o que lhe for ordenado. O professor policial, condena a rebeldia e o espírito de luta, forma seres doceís e complacentes que sempre dizem “sim”.
Professor-aluno:
Objetivo Central:-
ajudar o aluno a se denvolver como ser capaz de liberar-se das estruturas opressivas da sociedade atual.
Objetivo com que trabalha:-
ajudar os alunos a verem a realidade com lucidez e espírito critico (interpretar o sentido dos fatos);
ajudar a descobrirem e a assumirem seu compromisso diante da realidade; ajudá-los a serem (livres dos preconceitos, dos temores, da supertições, da ignorância do egoismo, da timidez, da opressão, da miséria);
ajuda-los a aprenderem a organizarem-se de descobrirem a capacidade que tem).
Conteúdos que são transmitidos na escola.
Os conteúdos não são neutros expressam sempre uma ideologia e uma cultura e o educador ao optar por um ou outro, posiciona-se frente aos mesmos.
Professor-policial:-
valoriza a cultura popular/a experiência;
revisa os conteúdos ideológicos dos livros e textos;
preocupa-se com a funcionalidade dos conteúdos;
valorização do coletivo, do solidário;
preocupação com a libertação do jugo da classe dominante.
Como trablamos?
Priorizamos as técnicas, porem o fator metodologico deve ser subordinado à definição de propósitos educativos, que objetivos queremos atingir, que elementos buscamos compreender e os motivos de nossa ação.
Professor-policial:-
autoritarismo;
sentido únido de cima para baixo;
memorização;
dependência do professor;
repressão de expressão;
disciplina;
individualismo;
não se explora as capacidades;
não existe auto-avaliação;
força-se o ritmo.
Professor-aluno:
visa formação de atítudes críticas;
partir sempre da observação e análise das situações reais e concretas, captar a bagagem que os alunos trazem;
não copias métodos ou experiência dos outros;
valorizar o verdadeiro trabalho em grupo;
as normas de disciplina são construidas e vividas pelas próprias crianças, dialogados, trabalhados, permeado de camaradagem e afeto;
o professor povo se responsabiliza pela aprendizagem de cada criança;
Incentivar a expressão e a critica;
explorar as capacidades de cada um;
ajudar os alunos perceberem que estão criando cultura;
apoiar-se numa didática que cresce de baixo para cima;
A avaliação e seus problemas:-
A avaliação precisa ser enfocada como um processo de diagnóstico para que o professor passa verificar a eficácia de seu trabalho; porémtem estado, relacionado com a qualificação e promoção; a postura do professor frente a esses problemas o qualifica como:-
Professor-policial
não percebe as raízes socíais do fracasso escolar;
valoriza apenas o conhecimentos;
considera a avaliação patrimônio do professor;
avaliação como um fim em si mesma;
não incentiva a auto-critica;
incentiva atitudes passivas e conformistas;
Professor-Povo:
avalia como um educador, não como um transmissor de informações;
conduz o aluno e o grupo a uma perspectiva de avaliação valoriza a autocritica e auto-avaliação;
leva em conta os fatores sociais do rendimento escolar;
respeita o ritmo de cada um;
Dos critérios são colocados, procurando orientar o professor preocupado com a avaliação de seus alunos:-
1 – É necessário reter o mais possível uma criança na escola para que ela aprenda o que possa e até onde possa no tempo que permanecer na mesma;
2 – Buscar que cada um aprenda dentro de seu ritmo, com a convicção de que salvo alguns casos excepcionais, nenhuma criança fracassaria se dispusse-se de mais tempo, obtivesse mais dedicação atenção e afeto por parte do professor.
Nossas relações com os pais dos alunos:-
Fala-se muito sobre a necessidade de cooperação entre pais e mestres, na pratica, no entanto, as relações muitas vezes estão frequentemente longe de serem harmônicas, muitas são as razões dessa falta de entendimento, entre elas podemos citar as razões de ordem sócio-cultural ligadas à forma de interpretar a realidade social e histórica.
Professor-policial:-
considera a escola apolitica;
não vê os pais como companheiros de trabalho;
sente que seus trabalho é um sacrifício não é reconhecido;
se sente injustiçado pela responsabilidade do trabalho, porém faz o menino exigido.
Professor-Povo:-
Tem idéias claras sobre a realidade;
Posiciona-se frente o papel politico;
identifica os interesses das classes dominantes;
sente-se integrante da realidade dos alunos;
tem definidos os valores morais, pessoais e coletivos que aspira para a nova sociedade.
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