ANOS DOURADOS ANTIDOTOS AMARELADOS
(Luiz Pereira Carlos.)
ANOS DOURADOS ANTIDOTOS AMARELADOS. Autor Luiz Pereira Carlos. RJ, domingo, 10 de fevereiro de 2008. O que move a humanidade são os sonhos e às esperanças de dias melhores e novas conquistas, a descoberta do novo, aliados a um prazer borbulhante e confraternizante que contamina a família e a sociedade, proporcionando à ansiedade que movimentou positivamente as massas populares daquela bela época. Mirávamos-nos na América do Norte e queríamos nos igualar a eles socialmente. Que coisa linda as famílias da América, que princípios de ética e de moralidade moviam aquela sociedade da América, as escolas, as universidades, as bandas de musica, os movimentos de Paz e Amor, o sentimento de fraternidade, união e liberdade seus movimentos pela melhora da convivência no planeta entre a humanidade e os seres vivos que aqui habita em harmonia, as pesquisas e as descobertas daquele povo, tudo era lindo na América. Estávamos realmente olhando pra frente imbuído de um sentimento nobre e querendo competir pra acompanhar e superar, com o gigante Brasil que prometia ser o celeiro do planeta terra, nessa trajetória de sucessos dos nossos irmãos branquelos de olhos azuis. Na verdade estávamos conseguindo, imbuídos de toda alegria, paz e amor, lutamos unidos pela democracia, pelas diretas já, o País vivenciava novas experiências no campo das pesquisas, Juscelino até criou uma nova capital para o Mundo dentro do Brasil cheio de esperanças. Sonhamos com a transamazônica, que deveria atravessar o celeiro da humanidade como fonte de vida. Enfim, era só esperanças contagiantes, nas ruas nos lares as pessoas interagiam borbulhantes de felicidade, festas era festa, o céu trazia um brilho jamais visto o nosso verde era mais verde e o azul resplandecia, as estrelas da nossa pátria cintilavam insistentes. Acompanhando o progresso que estava chegando para nos beneficiar e viabilizar as nossas conquistas, o radio, o telefone, a televisão, os computadores as maquinas industriais e agrícolas. Foi a melhor e a maior epidemia que contagiou nosso gigante Verde e Amarelo, o vírus contagiante logo foi identificado e conhecido pelo nome de ‘Anos Dourados’. Com medo de perder essa disputa pelo gigante verde e amarelo políticos Brasileiros injetaram atabalhoadamente um antídoto, tudo indicando nos meus censores que a bactéria disseminada é de origem - Amarela – vinda de uma superpopulação do outro lado do mundo, motivados pelas bandeiras Vermelhas do Comunismo, os alquimistas interpretavam equivocadamente, e aplicaram uma dose excessiva, logo dominada e aprimorada pelos charlatões de plantão neste cenário Brasiliense. O antídoto foi paralisando o avançado progresso nacional, foi transformando alegria em desconfiança, liberdade em medo, esperança em ceticismo, progresso em corrupção, investimentos saudáveis em desvios de verbas. Nós que vivíamos da esperança no futuro como sociedade integrada com casas sem muros como na América, sonhando com as maquinas modernas, com os avanços tecnológicos voltados ao bem estar social e do planeta, que deveríamos começar no século passado (Século XX) reverter o quadro de agressão a natureza via avanços tecnológicos, onde os tratados avançavam a passos largos. Tudo ficou tumultuado com antídoto mal aplicado. O Brasil de hoje, vive como filho pródigo que desestruturou as esperanças dos seus sonhos Dourados ao acompanhar de maneira irracional, imatura, a ilusão do Amarelo, como adolescentes políticos, não fomos capazes de avaliar a melhor dose do antídoto, que poderia ser ínfima ou até mesmo não ser aplicado. Vivemos hoje de esmolas, de fome zero e bolsa família, cambaleando desgovernados pelas esquinas do pecado carnal, do desemprego e da violência desmedida, usurpados em todos os nossos direitos, violentados em todos os poderes, não conseguimos mais olhar para o futuro, apenas olhamos para traz e nos conformamos em saber que não somos os últimos da fila, assombrados, deprimidos e sabedores que rapidamente chegaremos por lá. Contribuímos para abalar as estruturas fortes da América Mundialmente ao aceitarmos o antivírus da maneira que foi proposta. Estou convicto, que apesar dos pesares, o caminho da salvação é a política entre as Américas, estou convicto que a união das Américas faz a força e não destrói a soberania, o caráter e a personalidade destas nações, ainda que sejamos os filhos pródigos, bastando ter capacidade para superar o equivoco e a inteligência para voltar de cabeça erguida e criar um novo Mundo para todos. Luiz Pereira Carlos.
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