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O CARAMURU
(José de Sta. Rita Durão)

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Diogo e mais seis homens, depois de um naufrágio foram parar em uma ilha, onde encontram nativos canibais dispostos a fazer um banquete com eles, mas foram salvos, graças a um ataque de outro grupo liderado por Sergipe que desejava vencer Gupeva, cruel líder das aldeias do recôncavo da Bahia.
Muitas pessoas morreram e Diogo consegue sobreviver fugindo para uma caverna onde estão armas e escudos. Veste-se de metal e escolhe a arma com a qual irá enfrentar seus inimigos. Diogo sai da gruta trazendo consigo além de armas, também pólvoras.
Quando ia ser atacado pelos nativos, Diogo usa a pólvora que, diante de olhos incrédulos, transforma-se em fogo.
O líder Gupeva treme tanto de pavor que cai e é segurado por Diogo, que lhe garante não querer lhes fazer mal e que é amigo. Porém garantiu que se visse algum deles comendo carne humana colocaria fogo em tudo.
Gupeva acreditando que Diogo havia sido mandado por Tupã resolve lhe respeitar e obedecer, a partir daí Diogo torna-se o Grande Caramuru, o enviado de Tupã.
Na aldeia há uma índia muito bonita e de pele branca, esposa de Gupeva que por ter aprendido a língua portuguesa, foi levada á cabana de Diogo a fim de traduzir a conversa entre eles. O nome dela é Paraguaçu.
Assim que Caramuru e Paraguaçu se encontram, apaixonam-se imediatamente. Eles juram amor eterno. Gupeva acaba cedendo a mulher ao temido Caramuru, já que não existe amor entre ele e a esposa.
Jararaca, o chefe de outra aldeia que é apaixonado por Paraguaçu, revoltado por Gupeva ter cedido a esposa a um imboaba, atacou a aldeia e muito sangue foi derramado.
Jararaca é derrotado, mas não se conforma e volta para se vingar, resolve aprisionar o pai de Paraguaçu, Taparica. Diogo ao tomar conhecimento, parte imediatamente em seu socorro e acaba matando Jararaca com um tiro na cabeça.
Um dia chega à praia uma esquadra francesa e Diogo resolve partir com a esposa. Na França o casal é muito bem recebido pelo rei, que já tinha ouvido falar de Caramuru na terra distante.
Paraguaçu é batizada no cristianismo e recebe o nome de Catarina; depois eles se casam perante Deus.
O tempo passa e Diogo começa a sentir necessidade de voltar à Bahia. Paraguaçu, agora Catarina, também sente falta de sua terra, de seu povo. Eles partem de volta para o Brasil e durante a viagem Paraguaçu conta a todos os tripulantes que teve um sonho enquanto dormia.
Paraguaçu sonhou com o destino do Brasil, sua terra natal. Muitas lutas ocorreriam até que Portugal tomasse posse definitiva da terra. Sonhou com muito ouro e diamante que faziam brilhar uma terra linda; essa terra era o Brasil que seria cobiçada por muitos outros povos.
No caminho encontram uma embarcação espanhola que regressava da Bahia e o comandante do navio conta a Diogo o que aconteceu em sua ausência. Diz que a Bahia se desenvolveu e teve paz sob o comando de Gupeva e Taparica. No entanto, a discórdia instalou-se entre os povos que viviam em harmonia. Gupeva foi abandonado pelo seu povo, Taparica foi morto e os portugueses que por ali se instalaram perderam tudo e vivem escondidos no mato.
Quando Diogo chega à Bahia é recebido pelo povo com festa, todos lhe demonstram respeito e obediência. Diogo vê que uma cabana foi transformada em capela e quando se ajoelha em frente a um quadro de Nossa Senhora para rezar, ouve um som de grande armada que se aproxima da Bahia.
Era o português Tomé de Souza, que foi mandado pelo rei para ser o governador do lugar e continuar o trabalho que foi interrompido pela discórdia.
A lealdade de Diogo e Catarina é reconhecida e os dois são homenageados. Tomé de Souza assume o governo e, junto com Diogo, faz valer as leis que a coroa portuguesa impõem.



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