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O dia em que a hipocrisia desta “classe denominada elite”, descer do pedestal e realmente, for passar não um dia, mas um mês numa verdadeira favela, não nestas que estão ao lado de “nobres bairros”, mas naquelas que estão a km dos centros das capitais, passar uns tempos nas regiões do Jequitinhonha, nas palafitas das capitais do nordeste, bem como nos longínquos sertões, onde existem somente pequenos casebres sem água, luz ou qualquer outro recurso que chamamos de condições mínimas de sobrevivência e lá dentro “vivem” de 6 a 8 pessoas em média, onde o alimento é um punhado de farinha e um pedaço de rapadura (será que conhecem rapadura?), nos lixões onde vários irmãos migalham algo para comer, rincões nas ocas dos famintos irmãos indígenas do Mato Grosso, nos interiores no centro oeste, norte, região sul, sudeste onde ainda, pasmem, temos trabalhadores escravos e para não alongar, em muitas outras regiões onde a pobreza é a rainha soberana, se convivessem com esta realidade, veriam que o que acontece com esta “ficção”, é a pura realidade, oriunda das pessoas que saíram um dia de suas regiões, com a fantasia de encontrar o eldorado, ou pelo menos melhorar a sua dignidade humana, mas ganharam sim de presente esta situação que tentamos acobertar, sem ao menos pensar e analisar a causa de como tudo começou! Saibam, as pessoas que hoje incham as favelas do Rio, SP, BH, Brasília, de muitas outras capitais e grandes cidades, vieram destes lugares do nosso Brasil! Quem discordar, com certeza não conhece realmente nosso País e sim o BRAZIL. A vida será cada vez melhor na medida em que cada um de nós tomarmos consciência de que somos gente e assim nos comportarmos com a qualidade que temos como gente e poder sentir o mais nobre dos sentimentos: A AMIZADE”! Acorda Brasil....
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