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Servidão Humana
(Maugham; Somerset)

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O início do livro se dá na Inglaterra. A personagem central é Philip Carey. Um jovem que perde a mãe no parto do irmão mais novo, natimorto,e é criado por um casal de tios. Nasceu com uma deficiência. O tio era vigário. Atividade que pensara incutir no sobrinho. O menino sofreu forte pressão religiosa. Refugiava-se na biblioteca. Philip é mandado à escola e sente-se deslocado pela deformidade. Não houve maiores perversidades ou mesmo comentários sobre ela. Cai nas graças do professor Watson. Já se encontrava na casa dos doze anos. Pensou em seguir a veia religiosa, influenciado pelo tio. Aos treze anos foi mandado para outra escola. A King’s School. De fundo religioso. Conhece Mr. Perkings, doutor em filosofia por Heidelberg (Alemanha); exercerá forte influência sobra Filosofia. Trava amizade com outro garoto chamado Rose. Será seu maior amigo na infância. Termina a King’s e convence o tio a enviá-lo para Heidelberg. Hospeda-se na pensão de Frau Erlin. Inicia-se no estudo das línguas e da matemática. E tem momentos de felicidade com a liberdade e com seus primeiros contatos com o sexo oposto. Inicia amizade com Hayward, uma espécie de preceptor cultural que o inicia nos clássicos. O amigo vai para o Sul e Philip viaja ao encontro dos tios. Tem sua primeira experiência amorosa. É mandado à Londres afim de estudar Contabilidade. Sente-se só na capital. Por intermédio do trabalho, em um escritório de contabilidade, é enviado à Paris. Essa visita mudará sua vida. Comunica ao tio que deixará Londres e a Contabilidade. Decide estudar artes em Paris. Emancipa-se. Quer ser pintor. Aluga um quarto em Paris e inicia seus estudos. Conhece Mrs. Otter que lhe ajuda no início, com a pintura. Conhece Clutton, Flanagan e Lawson. Começa a freqüentar o Quartier Latin, ponto da boemia parisiense. Gosta de ir ao Louvre. Atina para a falta de talento, que neste caso, não foi compensada pelo esforço. Conhece o tradutor Cronshaw. Que exercerá forte influência sobre seu intelecto. A vida em Paris era cara e a pequena herança de sua mão estava minguando. Perde a tia na Inglaterra. Decide voltar para a Inglaterra e estudar Medicina. Conhece a garçonete Mildred Rogers. Este ponto é importante, pois será um encontro que o acompanhará até o fim da história. Consegue um encontro com Mildred. Dispende seus parcos recursos com ela, mesmo sabendo que ela mantém casos paralelos. Com a notória intenção de conseguir um “bom casamento”. Aí começa o inferno. Vivem uma vida em comum, só que com visões paradoxalmente distintas. Ele passa por um processo de auto-corrupção da alma, buscando, de forma doentia, aceitar o modus vivendi dela. Nem mesmo os fortes conhecimento filosóficos obtidos na Alemanha e com o amigo em Paris são capazes de centrá-lo. Ainda assim consegue desenvolver-se no curso de Medicina. À partir deste ponto, o livro se concentra nessa anulação da protagonista. Nunca de uma forma banal ou pejorativa. Mas até certo ponto magnânima. Aprofunda-se mais ainda na filosofia. Kant. Chega a adoecer. Faz um amigo: Griffiths, vizinho e estudante de Medicina também. Mildred desaparece por um tempo e ele conhece Norah. Acredita poder gostar dela. A garçonete volta desamparada e grávida. Fruto de um de seus “investimentos”. Ainda assim Carey a aceita. Beiram a miséria. Termina com Norah e tem um período relativamente tranqüilo; mas com o fantasma do abandono rondando os pensamentos de Philip. Mildred começa a se envolver com Griffiths. Beirando a perversidade, ao tomar Carey como confidente. Mildred vai embora com Griffiths. Conhece Sally. Com quem começa um namoro e aonde tem uma noção de ambiente familiar tradicional. É quando, mais uma vez, Mildred retorna! E Carey, mais uma vez, a aceita! Afasta-se de Sally. A criança é uma menina. Ocorre uma inversão de papéis, onde aparentemente Mildred se mostra mais apaixonada. Não sendo correspondida, utiliza-se da criança para atingi-lo. Vai-se embora mais uma vez. Carey aventura-se no mercado acionário. Perde o resto que possuía. Escreve ao tio solicitando um adiantamento. Na penúria, chegou a empenhar seus únicos bens, as roupas e os livros. Começou a vagar pelas ruas para esquivar-se do senhorio. Não possuía o aluguel. Interrompe o curso. Milagrosamente retorna ao convívio de Sally. Estava muito necessitado. Consegue um emprego com um amigo do pai de Sally. Em uma loja de departamentos. Ganhava pouco, mas pouco é melhor que nada. Fazia novos contatos e amizades. Vez ou outra, encontrava-se com os velhos amigos, mas sempre casualmente. Mildred parecia ter ido de vez. Foram tempos de felicidade. Aceitou a mudança que a vida lhe impôs e conseguiu se realizar, ao menos em parte, com ela. Utilizou-se de seu tempo em Paris para subir na loja. Interessaram-se por seus esboços de roupas femininas. Visita o tio que está convalescente. Retorna à Londres e novamente Mildred reaparece. Está doente. Começa e se prostituir. Não está com a criança. Mildred some novamente. Volta a Blackstable, para acompanhar os últimos momentos do tio. Com o que recebe, retorna à Londres para terminar os estudos. Marca o casamento com Sally. Consegue emprego em uma cidadezinha do Sul. E a leva. Em uma colheita de cevada, ocorre uma das mais belas narrativas de um encontro amoroso. Aquelas páginas, de alguma forma redimem todo o sofrimento de Philip Carey. Que com todos os percalços da vida, valeu-se da filosofia, e do desapego para viver da melhor forma possível, dentro do que a vida lhe permitiu.

Um belíssimo livro.



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