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Canal de Mocambique
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Mia Couto na Primeira Pessoa (4) Fogo do Zimbabwe alastra-se para Moçambique.Questionado sobre o papel dos líderes africanos face à crise e tensão Zimbabweana, Mia Couto foi peremptório: “Há uma profunda necessidade de, em nome dos princípios democráticos, os presidentes encontrarem uma nova estratégia para a resolução da crise no Zimbabwe”, na medida em que, ainda de acordo com o escritor, “Thabo Mbeki, em representação da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral, ensaiou várias fórmulas para pôr termo à crise naquele País, mas tudo foi por água abaixo”. “Neste momento parece que não se está a fazer nada para a resolução do problema que ainda persiste”, acrescenta Mia Couto. Para o interlocutor do «Canal de Moçambique» os líderes africanos não podem continuar a olhar impávidos e serenos para a situação daquele país que equipara-se ao fogo que deflagra na casa do vizinho.Fogo pode alastrar-se para Moçambique “Não é justo ver a casa do vizinho a queimar e ficar de braços cruzados a olhar como se nada estivesse a acontecer, na medida em que depois pode se alastrar e atingir a sua casa”, salienta Mia Couto para quem “Moçambique já começou a se incendiar com o fogo que vem se alastrando desde as terras de Mugabe”. “Nós temos que dar emprego aos nossos irmãos zimbabweanos no nosso país. A par disto são as dívidas que o Zimbabwe já não consegue pagar devidamente pelo consumo da energia da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, entre outras situações que são, obviamente do domínio público”, acrescenta Mia Couto. Paralelamente sabe-se que a dívida do Zimbabwe à Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) está agora na ordem dos 16 milhões de dólares norte-americanos apesar de já ter sido bem maior até há pouco tempo em que parte da dívida foi paga. O «Canal de Moçambique» sabe ainda que presentemente, a dívida tem vindo a ser amortizada, em tranches, semanalmente, e que se espera que o pagamento seja concluído nos próximos seis (6) meses. CPLP Mas voltando a Mia Couto, ele faz de novo um apelo aos líderes africanos para que olhem para a situação do Zimbabwe de uma forma muito mais séria e responsável. Refira-se que para as eleições legislativas e presidenciais que se avizinham, o Governo do Zimbabwe já convidou formalmente a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para enviar uma missão de observadores. O último escrutínio naquele Pais realizou-se em Marco de 2002. A imprensa, um dos mais importantes alicerces da construção de qualquer Democracia que se preze e de estados de direito, tem sido severamente silenciada pelo regime de Robert Mugabe. Aliás, serve de referência dizer que o «Daily News», uma publicação independente do Zimbabwe viu as suas portas encerradas, depois dos déspotas do regime terem feito explodir a gráfica da publicação. O seu então Editor, Geofry Nyorata, acabou por ter de se exilar nos Estados Unidos da América.



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