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Menino de natal
(Carlos Sánchez I.)

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A manhã estava fria,apesar de que era um dia de verão.Joãozinho,estava alegre,pois seu pai tinha saído muito cedo,como todos os dias em busaca de trabalho,e o mais importante pra ele,é que tinha dito que de todas maneiras traria uma camiseta que tinha prometido á ele.Era quase impossível que o senhor Urrutia não desse á ele a paga que tinha prometido no dia anterior.Eram ás oito da manhã,seu coração saltava de alegria em seu pequeno peito,um peito de menino acostumado a pôr roupa usada,e quase sempre em mal estado.Saiu de casa em direção ao centro da cidade de Lima.As vezes subia aos ônibus e descia sem pagar,se antes não o descesem.Quase perto de Acho o desceram do ônibus,mas já tinha quase chegado.O resto do caminho,quase quinze quadras,fez á pé.Gostava muito de ver as vitrines,tão cheias de todas as coisas que ele sabia muito bem que não poderia ter,mas esse dia 24 de Dezembro era um dia especial,e de noite poderia se mostrar á seus amigos,sua camiseta nova que compraria seu pai.Não se lembrava de quando tinha posto algo novo,ou derrepente nunca tinha posto.O frio continuava golpeando sua carinha pequena.E o sol que não saía.Chegou ao centro da cidade,eram quase ás dez da manhã,as lojas estavam á ponto de abrir,qual seria a camiseta que compraria seu pai.Tomara que seja aquela que estava em uma vitrine elegante,não acreditava,pois era muito caro,marcava,35 soles,ou aquele de 30,não importava se era de um preço ou de outro,desde que lhe comprasse.Seguiu avançando pela rua que se ia tornando cheia de mamães e Papais com seus filhos alguns segurando as mãos.Entravam e saiam das lojas com presentes e muito sorridentes.Porque não se lembrava disso,se ele tinha se comportado bem com todos,se não tinha tirado boas notas,era porque tinha faltado muito,por ajudar á sua mãe á vender balas,tinha nove anos e não conhecia que a vida era tão desigual para alguns.Por que não era alguns desses meninos,á quem sorria quando seu olhar se cruzava,mas logo se distanciavam,como se tivesse alguma doença contagiosa.Porque a pobresa era uma enfermidade?Pois estava aseado,mesmo que suas roupas fossem descoloridas,e teria algumas costuras.Como seria brincar com um desses brinquedos novos?.Como seria sentar em uma mesa cheia de coisas que se colocam para a ceia desta noite?Era natal,e ele teria a sua camiseta.Mas seu pai,lembrava que fazia vários dias que tinha muito pouco para comer e olhe lá.Deus se lembraria deles,ele tinha escrito,pedindo algumas coisas,mas lembrava muito bem que em anos anteriores tinha pedido desculpas,porque eles moravam muito longe.E se morasse mais perto com certeza trariam o que pedisse. Á volta á casa ea ás vezes triste,ás vezes alegre.Voltou caminhando,afinal ninguém quis parar,o conheciam e sabiam que não pagava,ou se descia correndo era um menino,quase obrigado a madurar pela vida.Ao chegar em casa,quase anoitecia.Sua mãe,ralhou dizendo que que não tinha almoçado,e que não tinha guardo para ele.Ele sabia que ás vezes não dava para todos,e seu ermãozinho pequeno de tres anos,tinha a priorideda,pois chorava quando não comia.Se serviu de dois pães,e um pouco de chá.A noite era como todas,a diferença era,que longe se podia ver as luzes multicoloridas da cidade,e o barulho de fogos.Desde a serra em que vivia podia observar tudo.Eram onze horas,a anciedade ia almentando,e o peito de joãozinho suspirava,e com os olhos fixos na subida,esperando ver seu pai aparecer.Deram ás doze e nada de seu pai.Desde sua cama,Joãzinho adivinhava as lágrimas de sua mãe,e por momentos se cruzavam seus olhares.Nesse instante se escuto um ruído quase imperceptível da porta de latão,Joãozinho salto da cama de uma vez,correu até a entrada,tratando de buscar sa mãos de seu pai,toco uma e depois a outra,as mãos de seu pai quase inertes,se abriram,deichando ver o vazias que estavam,e ao ver seus olhos,os viu molhados pela tristeza,dizendo que não tinha recebido sua paga,Joãozinho,o abraçô,e disse aoouvido,papai,eu não gostava muito desse presente mesmo,perdendo sua mãozinha entre seus cabelos.Joãzinho tinha madurado,á seus nove anos.



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