O SEXO NOS IDOSOS
(Site médico; composto pelo próprio)
A expectativa de vida em países desenvolvidos tem aumentado espectacularmente, fato que se associa a um importante incremento na população de idosos. Mesmo assim esse tema não tem recebido a devida importância da sociedade, a qual insiste em acreditar, comodamente, que a actividade sexual desapareça com a idade.
Muitas pessoas, na oitava década de vida, continuam sendo sexualmente activas, e mais da metade dos homens maiores de 90 anos, referem manter interesse sexual. Mas apenas menos de 15% deles podem ser considerados sexualmente activos (Schiavi, 1995).
A crença de que o avançar da idade e o declinar da actividade sexual estejam inexoravelmente ligados, tem sido responsável para que não se prestasse atenção suficiente a uma das actividades mais fortemente associadas à qualidade de vida, como é a sexualidade.
Dificilmente a entrevista médica, do clínico geral ao reumatologista e geriatria, tem valorizado as queixas sexuais do paciente idoso. Dá-nos a nítida impressão que os colegas médicos evitam esse assunto por medo de não saberem lidar com ele, por medo de não saberem o que fazer com as respostas que o paciente pode dar. Assim sendo, se a sociedade evita o assunto, se os médicos evitam o assunto e se os próprios pacientes têm constrangimento dele, o panorama sexual da terceira idade ficará inexoravelmente abandonado ao conformismo e apatia cultural.
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