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MEUS PASSOS EM BUSCA DE PAZ
(ODETE LARA)

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No livro “Minha Jornada Interior”, Odete Lara narra sua luta contra a depressão, o reconhecimento de sua dependência de sexo e da figura masculina, sua mudança para o sítio em Muri-Nova Friburgo e os primeiros passos no budismo quando conhece o Mosteiro Zen do Morro da Vargem.
Muitas pessoas ficaram decepcionadas porque esperavam o relato completo de sua busca espiritual e as viagens que fez ao Japão e Índia.
E isso foi o que os leitores encontraram neste livro: Quem se interessa pelo Zen e a vida nos mosteiros encontrará detalhes de alguns rituais e a vida do dia a dia.
Em 1.979 ela resolveu ir com um grupo para a Índia e permanecer lá após o término da excursão, por conta própria, e estagiar em algum mosteiro.
A Índia não deixa ninguém indiferente: pode encantar ou horrorizar, mas todos sempre querem conhecer tudo. Um prêmio foi poder assistir a uma apresentação de Krishnamurti, o sábio indiano. O espanto de ver 4 mil pessoas juntas sem nenhuma balbúrdia ou agressão e a conclusão de que a civilidade é possível. Conhecer a casa de Ghandi foi outro prêmio.
De alguma forma se sentia muito protegida estando com a excursão e sabia que só conheceria a verdadeira Índia quando ficasse por conta própria e deixasse os lugares turísticos.
Pegou uma gripe e ficou 4 dias de cama. Quando estava se recuperando recebeu um telefonema do Brasil avisando que havia ocorrido o desmoronamento de uma encosta e parte de sua casa havia sido atingida.
Resultado> teve que voltar com a excursão e desistir da idéia de conhecer melhor a Índia.
Se ocupou por um ano com a reconstrução da casa. Enquanto isso se habituou a ficar sozinha, aprofundou o contato com o Mosteiro Zen do Morro da Vargem e leu muito.
Decidiu ir conhecer o Japão. Entrou em contato com Cristiano que já estava lá (Ele é um dos fundadores do Mosteiro do Morro e estava estagiando em um mosteiro do Japão para se graduar e poder assumir o Mosteiro do Morro quando fosse necessário).
Essa viagem se transformou em quase 4 anos no exterior. Tinha uma escala em São Francisco nos Estados Unidos e seguindo o conselho de Cristiano aproveitou para ir conhecer o Zen Center. Adorou o local e ficou estagiando e trabalhando ali por um ano. Só saiu porque sua passagem para o Japão estava expirando.
Foi ao Japão, e com Cristiano que tinha um mês de férias, conheceu muitas cidades, costumes e mosteiros. Quando as férias dele acabaram se separaram> ele voltou para seu mosteiro e ela foi estagiar em outro (Não são todos que aceitam mulheres). No final do ano se encontrou novamente com Cristiano e assistiu sua ordenação. Agora ele era Daiju, nome budista que adotou.
Dali foi novamente à Índia e depois voltou ao Zen Center da Califórnia.
Depois de todas essas andanças começou a sentiu saudades de casa. Voltou ao Brasil. Era hora de juntar todos os ensinamentos e viver o desafio que é equilibrar a vida material e espiritual.
Continuou sendo uma aprendiz atenta e grata por ter encontrado o budismo que a ensinou a ver além do mundo das aparências para ver a essência das coisas.



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