Germinal
(Zola; Emile)
A história se passa no vilarejo carbonífero francês de Deux-Cent-Quarante, onde fica a mina de Voreux. E é para onde o mecânico Etienne Lantier se dirige, atrás de tarbalho. Fica amigo da família Maheu. Pai, mãe e sete filhos. Gosta da filha mais velha, Catherine, de 15 anos. Tanto ela, como o pais e os irmão em idade produtiva trabalhavam na Voreux. Catherine tem um namorado, Chaval. Elemento tosco. O pagamento é quinzenal. Por produtividade. Em média 30 soldos. Um soldo equivale a 1/20 avos do franco francês. Vivem na vila da empresa. O carvão era retirado do subsolo em vagonetes. Com o perigo de desmoronamentos e explosões, pelo acúmulo do grisu. Era um ambiente de extrema tensão. Os superiores eram Dansaert, o capataz e Négrel, o engenheiro. A fome e as demais privações eram comuns naquele ambiente miserável. Etienne se apaixona por Catherine. Mas não se revela. Há o líder sindical chamado Boa-Morte. Sujeito inoperante que prontamente desperta a antipatia de Etienne. Há um ambiente de insurgência contra as condições laborais. Estofado pelos ideais comunistas. Mesmo assim, a miséria não atinge a alma da maioria dos mineiros. Vide que as moças ainda conseguem ânimo para se embelezarem para os passeios de sábado. Etienne faz amizade com um polonês chamado Suvarin. Versado nos princípios comunistas. Surge aí a idéia de uma caixa de previdência com vistas a um maior poder de barganha frente aos capitalistas. Etienne se muda para a casa dos Maheu. Dorme na mesma cama em que dormem Catherine e uma irmã. Eram apenas dois cômodos. Há uma crise no mercado mundial de carvão. A mão-de-obra é ainda mais desvalorizada. As condições de trabalho mantêm-se péssimas e ocorre um acidente. Um dos irmãos de Catherine, Jeanlin, fica deficiente. Coxo. E isso significava duas mão à menos e uma boca à mais. Etienne fica mais atuante no sindicato, pois tem trânsito entre os mineiros. Ocorre uma greve parcial. É elencado ao status de líder sindical. Catherine vai morar com Chaval. É um duro golpe para Ethienne. Chaval se mostra um espancador, com surras freqüentes na mulher. Muitas delas em função dos ciúmes que sente de Etienne. Etinne toma Chaval como inimigo. As brigas serão constantes. Jeanlin, o irmão acidentado, parte para a criminalidade. Pequenos furtos. Os momentos de maior tensão ocorrem no interior da mina. Que ainda funcionava, pela parcialidade do movimento. Há traidores no movimento. Chaval continua martirizando Catherine, de uma forma mais contundente. Eclode uma greve geral e com ela a fome e a miséria. Ocorre uma tentativa de invasão da casa dos proprietários, que ficava próxima à vila. Um destacamento de gendarmes é enviado para sufocar o movimento. Etienne agride Chaval, por mais uma surra. Mas Catherine volta para o agressor. O destacamento entra em conflito com os grevistas. Ocorrem mortes, entre elas a do velho Maheu, pai de Catherine. Chaval tenta matar Etienne. Sem sucesso. Etienne se muda para a casa dos pais dos Maheu. Catherine também volta, já que quem a proibira de entra lá está morto. Ficam mais próximos. Parece que ele está sendo correspondido. Mas não passa das intenções. O conflito repercute e a mina é reaberta com uma pequena melhoria salarial. Porém, as condições permaneceram precárias. E o clímax se dá com mais um desabamento. Os três ficam embaixo da terra por dias, em uma situação alucinante. Onde nem mesmo a morte eminente comove Chaval. Num ataque de fúria, motivado pelo comportamento do rival, Etienne o mata. Catherine se revela para Etienne e ocorre o primeiro e o único beijo. O socorro demora e somente ele sobrevive. O livro termina com Etienne indo embora à procura de outro emprego, talvez em outra mina. Um clássico da literatura mundial. Num ambiente de efervescência social e privações de toda sorte, ainda há espaço para o amor e para o sonho.
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