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Infertilidade nas mulheres
(artigo)

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Em 40% dos casos este é um problema no feminino. No nosso país, a população feminina entre os 20 e os 44 anos é de 1,8 milhões de mulheres e a prevalência de infertilidade ao ano é de cerca de 14%. As inovadoras técnicas de procriação medicamente assistida proporcionam algumas das respostas para ultrapassar a infertilidade.
A infertilidade é um drama actualmente partilhado por muitos casais. Segundo a Organização Mundial de Saúde, perto de 10% da população tem este problema, o que, traduzido em números, significa que cerca de 80 milhões de pessoas em todo o mundo vivem a experiência de não conseguir conceber um filho. Segundo os especialistas, para que seja admitida esta definição de infertilidade, é necessário que um casal não consiga dar origem a uma gravidez um ano depois de manter relações sexuais regularmente sem recorrer a qualquer método anticoncepcional.
Quando é atingido este ponto é preciso passar à fase seguinte, não menos dolorosa para os envolvidos, que consiste em tentar saber onde reside a causa da incapacidade. Para isso, são necessárias análises e vários testes que permitam chegar a um diagnóstico final. .
Causas mais frequentes
Esta especialista explica quais são as razões mais frequentes de infertilidade nas mulheres: «Os principais factores prendem-se com a ovulação e com alterações anatómicas da cavidade peritoneal. A doença inflamatória pélvica e a endometriose também levam a aderências e obstrução tubária.» No que diz respeito à ovulação as complicações podem decorrer da irregularidade ou da total ausência de períodos menstruais.
Quanto à obstrução das trompas de Falópio, este é o defeito anatómico que mais frequentemente está na origem da infertilidade. Nos países em vias de desenvolvimento esta é uma situação mais comum, pois é uma consequência directa da elevada taxa de infecções que atingem o aparelho reprodutor e da alta incidência de doenças sexualmente transmissíveis.
Ainda no conjunto das causas, sabe-se que 70% das mulheres que sofrem de endometriose passarão pela experiência de infertilidade. Isto acontece porque estas lesões bloqueiam as trompas de falópio ou interrompem a ovulação. Existem ainda problemas da cavidade e do colo do útero, factores imunológicos e causas desconhecidas que levam a que não haja fertilidade, e consequentemente gravidez.

Quando optar pelo tratamento?
A medicina da reprodução sofreu um grande impulso neste último século. «Até 1833 pensava-se que o embrião estava pré-formado no corpo da mulher e que o sémen masculino apenas lhe dava forma e força»
Desde aí até ter sido concebida a primeira criança por fecundação in vitro, em 1978, foi dado um passo de gigante nesta área da medicina. E, só no espaço de 22 anos, já nasceram centenas de milhares de crianças através desta técnica e milhares através da microinjecção intracitoplasmática, nascimentos estes que antes dos métodos de procriação medicamente assistida nunca teriam sido possíveis. E é precisamente nestes métodos inovadores que reside muitas vezes a última esperança dos casais que lidam com problemas de fertilidade.
«As técnicas de reprodução medicamente assistida são todas aquelas que englobam a estimulação da ovulação e a punção aspirativa dos folículos ováricos para a obtenção das células reprodutoras femininas», esclarece a especialista. Os casais costumam ser aconselhados a recorrer a estes métodos depois de viverem durante três anos, ou mais, uma situação de infertilidade não explicada. «Na população europeia já se realizaram cerca de 200 mil ciclos de reprodução medicamente assistida e cerca de 480 mil inseminações intra-uterinas»
Fertilização in vitro
Destas técnicas de reprodução assistida uma das mais conhecidas é a fertilização in vitro, que apresenta uma taxa de sucesso de 25% por cada ciclo de tratamento realizado em mulheres com menos de 40 anos. Quando este método se mostra ineficaz, existe ainda a possibilidade da microinjecção intracitoplasmática. «Esta técnica realiza-se quando a qualidade do esperma não permite fecundação in vitro, isto é, não existem pelo menos 250.000 espermatozóides móveis por cada óvulo que se pretende fecundar»
As principais preocupações associadas a estes tratamentos têm a ver com alterações genéticas e com possíveis investigações científicas envolvendo embriões humanos. No entanto, Madalena Barata acredita que não há razões para este receio: «Até agora, a maioria dos dados são tranquilizadores em relação à incidência de malformações em crianças nascidas por acção de técnicas de medicina da reprodução.»
Resultados do tratamento
O sucesso de qualquer tratamento para a fertilidade depende de factores importantes, tais como:

Duração da infertilidade antes do início do tratamento;
Idade da mulher na altura em que iniciou o tratamento, pois a fertilidade feminina começa a diminuir aos 35 anos e reduz-se drasticamente depois dos 40;
Existência de problemas de fertilidade no homem.



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