As drogas e nós.Eu tenho que ampliar este título para Uso Indevido de Substâncias Psicoativas.Vivemos tempos deveras dificultosos, no que tange ao relacionamento humano, neste mundo em que, por todos os cantos grassam, a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência, a discriminação, os sectarismos de todas as espécies, a xenofobia, o preconceito social, e principalmente, o uso indevido de substâncias psicoativas.Vivemos no Brasil, tempos tumultuosos, onde o Poder Público está perdido em meio a violência, sem se preocupar com a formatação de Políticas Públicas relacionadas ao combate ao uso indevido de substâncias psicoativas. Paliativos, como a Bolsa da Miséria da Família, não vai resolver os problemas, principalmente na periferia das grandes cidades e sua regiões metropolitanas.É preciso atentar com mais diligência para o fato de que, a continuar com a politica atual no trato de nossas crianças, não teremos homens amanhã. A nossa população, já está em uma idade avançada, e presenciamos todos os dias nos noticiários de jornais, rádios e televisão, de morte, de crianças, adolescentes e jovens, no conflito armado, nesta insana guerrilha urbana promovida pelo narcotráfico no Brasil e o Poder Público que não consegue vencer.Somente com o nosso exercício de Cidadania e Responsabilidade Social, é que vamos conseguir mudar esta situação. Que País estamos construindo para amanhã, quando vemos nossas crianças submetidas ao turismo sexual que vemos de continuo denunciado na imprensa? Que País que vamos construir para amanhã, quando vemos na mídia, crianças na mais tenra idade, portando fuzis AR 15, lançadores de granadas, e outros armamentos pesados, nos morros do Rio de Janeiro.Há se o problema fosse só na cidade maravilhosa. No Rio de Janeiro temos apenas a ponta do Iceberg da tragédia anunciada todos os dias, mas que ninguém toma providências. As campanhas do Poder Publico para a contenção do uso indevido de substâncias psicoativas, é uma utopia, pois ele concorda com a venda em massa das bebidas alcoólicas, sejam elas fermentadas ou destiladas, e do cigarro, que é a chupeta do demônio nos lábios do dependente.Visando arrecadar divisas, por meio do Imposto sobre Produtos Industrializados, ICMS, o Poder Público faz vista grossa ao consumo indevido, tanto do álcool como do cigarro. Em qualquer banca de camelô, nas praças pública e nos botecos das periferias, encontramos os malditos cigarros, e crianças com eles em seus lábios, como fosse um pirulito de chocolate.Não há perspectiva de um futuro melhor, à permanecer este "status-quo" estabelecido. Estamos matando as nossas crianças ou permitindo que as matem. É preciso sairmos da omissão participativa. É preciso que enfrentemos a bandalheira destes insanos que destroem vidas de crianças.É preciso lutar, afim de que não cheguemos à um ponto, em que não tenhamos mais crianças para serem homens para amanhã. Vamos nos tornar um País de velhos, e então, tudo estará perdido. Somente com a educação e cultura da paz, vamos mudar este nosso amado Brasil.Presbítero JC
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