Resumo de A Importância da Saúde Mental

A Importância da Saúde Mental
Viviane Naves Schmidt

Hoje é evidentemente claro que a disposição mental, alinhada com o fluxo de energias da biologia, pode oferecer a cura e o bem estar. Pesquisas de curas espontâneas de câncer realizadas tanto nos Estados Unidos como no Japão demonstram que, pouco antes do restabelecimento, quase todos os pacientes passam por uma alteração de consciência. Este estado de consciência parece ser uma das chaves da cura. Os hábitos mentais são muito importantes.
A mente é uma ferramenta que pode ser usada da forma que se quer. O modo de usar seria um hábito, e estes, podem ser modificados. Quando há algum padrão profundamente inserido interiormente, é preciso primeiramente percebê-lo para que então aja a cura da condição. Esses padrões seriam vícios de emoções como o sofrimento, por exemplo. Para cada hábito, para cada experiência, para cada padrão existe uma necessidade interior para eles. A necessidade corresponde a uma crença. Se não existisse uma necessidade não existiria o hábito, a experiência e o padrão. Há algo no interior da consciência que precisa da gordura, dos maus relacionamentos, dos fracassos, da raiva, dos cigarros, da pobreza, dos maus-tratos, seja o que for que represente, será um problema para nós e se tornará uma doença. Os transtornos
mentais, notadamente a depressão, estão relacionados à incapacitação do ser humano,
aumento da não aderência aos tratamentos clínicos, do suicídio e da mortalidade por causas naturais. Esses achados se mantêm mesmo após o controle da qualidade de vida socioeconômica. Os transtornos mentais são democráticos. Mesmo nas cidades mais distantes e isoladas do mundo, com natureza, paz e tranqüilidade, eles podem começar cedo e na infância. Por isso, uma ampla campanha de orientação, educação, informação e reconhecimento deve ser instituída na sociedade, orientando, principalmente, pais e professores. Cerca de 3% da população brasileira (cerca de 5,4 milhões de pessoas) sofre de transtornos mentais severos que precisam de cuidados médicos contínuos. De 6% a 10% (entre 10,8 e 18 milhões) acabam sendo vítimas de transtornos causados pelo uso de drogas e álcool.

O número de médicos com postura mais receptiva, dito médicos psicossomáticos, cresce a cada dia. Eles tratam as doenças que se manifestam no corpo, mas tem origem na consciência. As chamadas doenças psicossomáticas baseiam na noção de sincronicidade, ou seja, dois ou mais fenômenos ocorrendo ao mesmo tempo. Todo fenômeno psíquico correlaciona a um fenômeno fisiológico. Um exemplo disso é nossa “farmácia particular”. O corpo vivo é a melhor farmácia inventada até hoje!Ele produz diuréticos, analgésicos, tranqüilizantes, soníferos, antibióticos, e tudo mais que é fabricado pelas indústrias de drogas. A dosagem é sempre certa e administrada no horário adequado; os efeitos colaterais são mínimos ou inexistentes. Uma simples emoção desencadeia a liberação de várias substâncias que correm nossa corrente sanguínea causando reações físicas importantes, maléficas ou benéficas dependendo da emoção gerada. O corpo está sempre falando conosco, o que falta acontecer, é o parar e escutar. Cada célula sua reage a cada pensamento que você tem e cada palavra que fala. Um fumante, por exemplo, tem todas as suas células viciadas em nicotina, um depressivo tem essas células depressivas, etc.
Modelos contínuos de pensar e falar geram posturas, comportamentos, confortos ou desconfortos no corpo. A pessoa que tem um rosto sempre sombrio não criou essa condição tendo pensamentos alegres e carinhosos. Os rostos e corpos das pessoas idosas revelam claramente os padrões de pensamento de toda uma vida.
A cura é um processo estabelecido pelo corpo de dentro para fora. Manter a mente em faixas elevadas, evitar emoções negativas, beneficia nosso corpo e a nossa consciência. A busca da saúde mental, hoje, é questão mundial. Todos devem buscar o equilíbrio da consciência em atividades do dia a dia, em profissionais especializados, nas religiões, afim de prevenir transtornos mentais e doenças psicossomáticas, tão comuns nos dias atuais.

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