Resumo de Pai rico, pai pobre - Capítulo 4 - Cuide de seus negócios

Conversando com um amigo, Keith, estudante da
MBA, Universidade do Texas, sobre uma palestra que havia sido proferida por
Ray Kroc, fundador do McDonald''s, Keith conta a Robert que a turma convidou Ray para que os acompanhassem
num bar. Ao se instalarem nesse bar, cada um com seu copo de cerveja, Ray
perguntou: Qual é o meu negócio? Todos riram, pensando se tratar de uma
brincadeira. E ele repetiu – Em que negócio vocês pensam que eu atuo? Riram
novamente, mas um deles respondeu – Ninguém sabe que você está no ramo dos
hambúrgueres. Ray sorrindo disse que já esperava esta resposta. Fez uma pausa e
disse: Senhores e senhoras, eu não atuo no ramo de hambúrgueres, meu negócio
são imóveis. Explicou que o principal foco era a venda de franquias de
hambúrguer, mas que nunca perdia de vista a localização de cada franquia, que o
que importava eram os imóveis e sua localização, basicamente quem comprava a
franquia, adquiria também o terreno em que ela se situava. Atualmente o
McDonald’s é o maior proprietário individual de terrenos, possui alguns dos cruzamentos
e esquinas mais valiosos, não só nos Estados Unidos, como em várias partes do
mundo. Keith diz ter aprendido uma das lições mais importantes de sua vida.
Hoje ele é proprietário de lava-carros, mas seu negócio são os terrenos que se
encontram abaixo dos mesmos. Através de um diagrama, Ray Kroc
aconselhava como não chegar ao fim da vida sem nada, como o que acontece com
muita gente. De acordo com os autores, o atual
sistema de ensino se concentra em preparar a juventude para os empregos através
de suas habilidades acadêmicas. Assim suas vidas girarão em torno de salários.
Estudantes se formam engenheiros, cientistas, escritores etc. Suas habilidades
profissionais lhes permitirão ingressar na força de trabalho e trabalhar por
dinheiro. Eles falam da diferença existente
entre profissão e negócio. Perguntando a uma pessoa: Qual é o seu negócio?
Obteve como resposta, sou banqueiro. Dono de banco? Questionou novamente: Funcionário do banco. Relatam que um dos problemas da
escola é que o aluno se transforma naquilo que estuda, por exemplo: se estuda
culinária, provavelmente se tornará um chef;
se direito, um advogado. O erro de tornar-se aquilo para o qual estuda é
esquecer-se de cuidar do seu próprio negócio, passando a vida cuidando dos
negócios de outras pessoas e as enriquecendo. “A principal razão pela qual pobres
e classe média são conservadores – do ponto de vista financeiro – o que quer
dizer ‘não posso me arriscar’ – é que eles não têm um embasamento financeiro.
Apenas agarram-se a seus empregos. Fazem o que é seguro”, comenta Robert. Certo dia, quando sua posição
financeira não parecia boa, Robert diz ter procurado uma agência bancária para
pedir um empréstimo. Ali teve que preencher uma ficha cadastral e nela incluiu
seus objetos pessoais como, tacos de golfe, relógios de pulso, livros etc., com
o propósito de aumentar a lista de ativos. O empréstimo lhe foi negado, com a
alegação que possuía muito dinheiro investido em imóveis. Não entendiam porque
não tinha um emprego normal, com salário e não gostaram do fato de obter grande
parte de sua renda com apartamentos alugados. Não se encaixava no perfil
“padrão”. O que os autores aconselham através
de sua obra, especificamente neste capítulo, para que se cuide de seus
negócios. Continuar em seus empregos, mas começar à comprar ativos reais, não
passivos ou objetos pessoais que não possuam valor real e, também, que os pais
ensinem a seus filhos a construir uma firme base de ativos, citando alguns como
exemplos: ações, imóveis rentáveis, promissórias etc.

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