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Morte e vida severina
(IsaB)

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Análise completa da obra Morte e Vida Severina
Podemos subdividir o livro Morte e Vida Severina basicamente em 18 partes distintas.


parte 1A peça é aberta com a explicação de Severino que se apresenta e diz a que vem.
Na primeira parte da obra, as peregrinações do protagonista servem para revelar seus diferentes encontros com a morte. No entanto, a morte não é única, é diversificada, assumindo diferenças próprias em cada uma das cenas.
parte 2
A primeira morte é a da emboscada. Severino trava um diálogo com dois homens que carregam um defunto embrulhado na rede, saindo quase plangente ( triste ) o estribilho " irmãos das almas ".Na cena acontece a denúncia daqueles que abusam do poder, matar para tomar posse da terra e jamais são discriminados. Ao mesmo tempo desperta a solidariedade do andarilho.
parte 3
A Segunda forma de morte encontrada é a própria natureza agreste do sertão. O retirante vê o seu rio-guia, o Capibaribe, seco.
parte 4
Temeroso de perder o rumo segue a viagem, indo em direção do som de uma cantoria e Severino depara com um velório. No momento das excelências, dois homens começam a imitar o som das vozes dos que rezam.
parte 5
O retirante cansado interrompe a viagem e procura um trabalho. Em solilóquio Severino retoma os motivos que o fizeram partir: está à procura da vida; de certa maneira, tenta esconder sua própria vida, ultrapassar os trinta, catando as migalhas que lhe permitem a sobrevivência.
parte 6
Novo diálogo é estabelecido desta vez com uma mulher. Enquanto Severino vai desafiando o que sabe fazer, o leitor percebe que o conhecimento adquirido por ele não pode ajudá-lo, pois o que ele precisa saber para trabalhar com a mulher é pouca coisa, e justamente são estas coisas que ironicamente revelam quem ela é.
parte 7
A caminhada prossegue e o retirante chega á Zona da Mata. Em contato com a terra mais branda e macia, já próxima do litoral e com rios que não secam, Severino percebe que aí pode se estabelecer, vê uma leve esperança balançar, decerto pela aparente beleza do lugar.
parte 8
A oitava cena vem em resposta aos versos que finalizaram a anterior. Os trabalhadores levam um morto ao cemitério, um trabalhador da lavoura. Severino-observador ouve o que dizem os amigos do finado. Uma raiva até então contida vai crescendo, acompanhada do ritmo da poesia que salta em versos de redondilhas menores até versos eneassílabos, sofrendo cortes rápidos, o que dá a impressão de tumulto.
parte 9
O retirante apressa o passo afim de chegar mais rapidamente ao Recife. Nesta cena, ele reitera o motivo de sua retirada: não foi pela cobiça, mas para defender sua própria vida. No entanto, as esperanças vão se rareando, porque a morte é sua sempre companheira.
parte 10
Chegando ao Recife, Severino pára para descansar e ouve a conversa de dois coveiros. Ambos discutem a possibilidade de arrematar bens com a morte, com promoções e gorjetas. A morte carrega as características do morto enquanto vivia, seu lugar depende de sua classe social em um cemitério também dividido, hierarquizado. Somente os retirantes morrem sem classificação.
parte 11
O retirante se aproxima de um cais de rio, confessa não ter esperado muita coisa, pois tinha a consciência de que a vida não seria diferente na cidade. No entanto esperava que melhorassem suas condições de vida, com água, farinha e um pouco mais de expectativa de vida. Só que sem querer descobre, da conversa dos coveiros que seguia seu próprio enterro.
parte 12
A décima segunda cena estabelece uma ruptura e mesmo tempo anuncia a próxima parte. Trata-se do encontro de Severino com a primeira forma de otimismo exterior ao personagem, possível em tais circunstâncias da vida. O retirante trava um diálogo com José, mestre carpina. Enquanto vai dando forma às suas angústias através de perguntas, recebe uma resposta.
parte 13
A mulher de José anuncia a chegada do filho. O anúncio do nascimento do filho-esperança, filho do mestre carpina, que " saltou para dentro da vida ", num jogo contínuo de antíteses em que se opõem as desesperanças severinas à esperança.
parte 14
Esperança
Aparecem para visitar o recém-nascido amigos, vizinhos e duas ciganas. Ao tomarem a palavra os elementos de cada grupo-coral, tecem loas, fazem predições, trazem presentes, em cena que reconstitui no lamaçal (presépio) ribeirinho o milagre da vida. Severino é colocado fora da cena, como mero observador em contato com a pequena alegria, que faz o povo esquecer, por um tempo a dura realidade que carregam.
parte 15
Presentes são levados à criança, reis magos da miséria repartem a pobreza.
parte 16
Ao tomarem a palavra, as duas ciganas tecem suas previsões. Num processo de perfeita identidade do homem ao meio em que ele vive, as videntes tiram lições de sobrevivência. A primeira cigana toma a palavra, antecipa para a criança o mesmo destino de seu pai; a Segunda cigana prediz um destino, que levará o menino às máquinas e a paragens nos mangues melhores do Beberibe.
parte 17
Chegam os vizinhos e cantam a beleza do recém-nascido. Os atributos que distinguem a criança são os mesmos que marcam toda a população restante. Criança magra, franzina, pálida, pequena.
parte 18
No último segmento da peça, após a valorização da vida, o mestre carpina toma a palavra, dialoga com Severino, que é chamado mas permanece mudo.



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