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Teoria crítica
(Horkheimer; Marcuse)

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A teoria critica se caracteriza pela negação da ordem estabelecida e antipositivismo( qto ausência de pressuposições e neutralidade) defende certos valores e pressuposições- caráter partidário – fuga dos dilemas do relativismo

Horkheimer
- uma ciência livre de juízos de valor: tentativa de deixar a reflexão teórica a serviço de objetivos institucionais da sociedade industrial
- para ele a sociologia do conhecimento de Mannheim, vinculando cada forma de pensamento a um grupo social determinado, conduz ao relativismo
- hostil as teses de Mannheim, afirmou que o relativismo de Mannheim confundia verdadeiro e falso e com autentico e inautentico
- ignora que Mannheim tem uma solução para superar o relativismo; a síntese das diferentes visões de mundo parciais e parcialmente verdadeiras. Então suas criticas perdem parte da coerência, apesar de demonstrar algumas limitações e contradições de Mannheim
- em 1933 ele reconheceu que a teoria critica é condicionada por e ligada a certas forças sociais

Marcuse
- segundo ele, Mannheim apresenta a doutrina marxista como “a teoria concreta da práxis proletária” e o modo como o proletariado enquanto classe deve viver, entender e transformar a realidade. Ele aponta a semelhança entre essa concepção de Mannheim e a de Marx quanto ao seu socialismo científico
- ele discorda com Mannheim de que a “síntese” seja o caminho para a verdade objetiva, no entanto essa critica é incompleta
- igual a Horkheimer, sensivelmente influenciado pela problemática lukacsiana, lidou com a relação entre o proletariado e a teoria critica
- mesmo antes de mencionar Luckacs, a influencia de suas idéias já era visível
- ao buscar um critério para julgar a verdade de uma teoria e sugerir uma instancia objetiva para esse julgamento de valor(estruturas fundamentais a-históricas da vida humana) ele se afasta de Luckacs e não fundar a superioridade do proletariado como classe Marcuse passa de uma análise quase- lukacsiana do caráter de classe(proletariado) da teoria critica, a um fundamento moral não-historico e não necessariamente ligado a uma classe social
- escreveu um ensaio contra os neokantianos onde criticou sua redução do marxismo “de teoria da revolução proletária a uma sociologia científica”. Assim Luckac foi pela primeira vez explicitamente por ele citado
- insistia que o caráter ideológico de classe da teoria deveria ser transcendido por uma dimensão mais profunda. O conceito de consciência de classe é criticado por sua falta de dimensão trans-historica e por estar projetado mais além da dimensão da historicidade
- busca seu próprio caminho e luta com as idéias lukacsianas
- em 1932 ele atingiu uma concepção coerente da relação entre o materialismo histórico e o proletariado
como convicções fundamentais e permanentes ele negava radicalmente a ordem estabelecida e aspirava a sua transformação revolucionária total, proclamava que o conceito de essência humana como fundamento ético e filosófico da teoria e da práxis revolucionárias, considera que a base epistemológica da Teoria Critica não é o proletariado, mas a essência humana, negada e oprimida pelo capitalismo. O elo com a luta de classe não se rompe mas torna-se mais impreciso .



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