Grande Sertão: Veredas 
(Guimarães Rosa)
  
Grande Sertão – Veredas  Guimarães Rosa        Nessa belíssima estória de amor, Guimarães Rosa nos presenteia com a longa narrativa de Riobaldo, em linguagem do sertão, nos conduzindo pelos caminhos dos gerais de Minas, Goiás e Bahia, acompanhando a saga dos jagunços: suas lutas, vitórias, perdas, traições, sofrimentos, fidelidade, companheirismo e amizade.     O sertão e a vida dos jagunços serve de pano de fundo para o amor inconfessável de Riobaldo e Diadorim.      De professor, Riobaldo se torna o jagunço Tatarana meio por acaso, sem ter consciência das razões que o levam a escolher aquela vida, caminhando ao encontro de um destino inesperado.     No decorrer de sua existência como jagunço, permeada por dúvidas e incertezas e por toda sorte de acontecimentos, Riobaldo se depara com sentimentos totalmente contrários à sua natureza, por um homem, que o levam a questionar constantemente o seu amor por Otacília, a noiva prometida.     Passando por crises existenciais e dilemas que o consomem diariamente, Riobaldo segue sua sina tentando compreender o sentido da vida, os tortuosos caminhos de Deus e as armadilhas do demônio.     Na medida em que seus conflitos crescem, êle vai passando por transformações, que acabam por fazer dele o chefe Urutu Branco, substituto de Zé Bebelo no comando dos jagunços, cujo objetivo era matar o traidor Hermógenes e seu bando, responsáveis pelo assassinato de Joca Ramiro, pai de Diadorim.       No confronto entre o seu bando e os Hermógenes, Diadorim morre e só nesse momento Tatarana descobre que êle na verdade era uma mulher: Maria Deodorina da Fé Bettancourt Marins.     O seu sofrimento é imenso, por esse amor adivinhado desde sempre e nunca consumado.     Após a morte de Diadorim, êle deixa o ofício de jagunço, com planos de se casar com Otacília e viver nas fazendas que herdou de seu padrinho Selorico Mendes.     No final da narrativa, Riobaldo conhece Quelemén, que viria a ser seu compadre, que o ajuda a entender melhor a natureza humana e as coisas já designadas.     Fica prá nós a lição do sertão:  “Viver é muito perigoso...” (Riobaldo)   “Carece de ter muita coragem...” (Diadorim). 
 
  
 
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