BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


AH! SE EU GANHASSE UMA BOLA
(Jonesoh; Adeel Kaweski)

Publicidade
Ah...! Meu Brasil! Se eu ganhasse uma bola.
Ah...! Brasil! Uma bola. Se eu tivesse uma bola. O que eu faria com uma bola? Sim meu Brasil! Uma bola, mais conhecida como: gorduchinha, redonda, esfera, balão, capotão, esta foi para os mais antigos, cromo, couro e a mais comum, pelota.
Sim meu Brasil uma pelota. Se eu tivesse uma hoje em dia, com a coleção de anos que me caíram às costas é certo que jamais poderia rolá-la com categoria na relva fresca e macia de algum campinho que ainda sobre por aí, liso e fugidio da sanha incalculável dos desapropriadores da coisa pública. Daqueles que não sentem a maciez do gramado capaz de receber e recuperar o corpo cansado de algum desprotegido da sorte. Daqueles que preferem comer a grama ao invés de admirá-la com a profundeza da alma.
Ah...! Meu Brasil! Se eu hoje ganhasse uma bola, travaria com ela um diálogo que me faria muito bem. Recordaríamos o quanto fomos próximos, amigos até, pois os tratamentos que trocávamos era de amor intenso.
Ah...! Meu Brasil! Se eu hoje ganhasse uma bola, aconchega-la-ia ao peito e juntos atravessaríamos a tênue barreira do tempo e lépidos e lampeiros adentraríamos o gramado dos sonhos com o pé direito é claro, e lá do centro agradeceríamos ao público a oportunidade desta volta triunfal.
Daríamos o maior espetáculo da terra. Firulas maravilhosas arrancariam aplausos de todos os torcedores sem distinção de clube. Locutores enrolariam as línguas na ânsia de explicarem a coreografia dos movimentos incríveis que faríamos. Comentaristas se perderiam no emaranhado de assuntos que teriam de passar aos ouvintes. O árbitro engoliria o apito ao ver que sua presença era dispensável uma vez que o espetáculo era de primeiríssima qualidade e uma falta por menor que fosse, jamais seria cometida.
Findo o espetáculo meu Brasil, juntos sairíamos abraçados e novamente passaríamos a barreira do tempo privilégio esse que só têm os que sabem sonhar, e juntos, ainda juntos, enfrentaríamos aqueles que têm os corações endurecidos, meu Brasil, aqueles que sentados em almofadadas poltronas, fumam seus charutos fedorentos criando barrigas e bundas quase levaram o futebol brasileiro para o inferno, lugar reservado para eles, cujo caldeirão borbulhante os espera.
Tchau! Casquei! Fui!
Adeel Kaweski



Resumos Relacionados


- Gta Sanandreas - Parte 2

- Bola, Objeto Indispensavel

- Smoke Bomb! Como Fazer!

- Bola De Fogo Na Mão!

- Mega Almanaque - Copa 2010 - Jabulani, A Bola



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia