Além
(Guy de Maupassant)
O texto Além apresenta um Guy de Maupassant pessimista, talvez influenciado pela obra do filósofo alemão Arthur Schopenhauer, seu contemporâneo, desesperançado em relação à libertação prometida e não cumprida pela literatura. Não há mais imaginação, os sonhos estão aprisionados, sem vôo, ninguém vai além de si. Ele quer mais... e ao final elogia um "neurótico", por sua criatividade que vai "além"... (é o que Maupassant persegue no seu fantástico que ficará cada vez mais fantástico, em Carta de um louco e as duas versões de O Horla. "(...) Variar sem cessar para meu espírito a natureza e a forma das coisas, me levar sem cessar pelo desconhecido mutante e surpreendente, abrir as portas misteriosas sobre um horizonte inesperado e maravilhoso, eu leria dia e noite." "Não poderia fazer a análise completa do livro de Huysmans, deste livro extravagante e desopilante, pleno de arte, de fantasia bizarra, de estilo penetrante e sutil, deste livro que poderíamos chamar de "a história de uma neurose"." "Mas porque então este neurótico me aparece como o único homem inteligente, sábio, engenhoso, verdadeiramente idealista e poeta do universo, se ele existisse?"
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