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PARÓDIA, PARÁFRASE & CIA
(Afonso Romano Sant’Anna)

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NOÇÃO DE DESVIO

A paráfrase surge como um desvio mínimo, a estilização como um desvio tolerável, e a paródia como um desvio total.
Por desvio tolerável estou significando algo quantitativamente verificável, sem me envolver em problemas qualitativos. Ou seja: esse desvio tolerável seria o máximo de inovação que um texto poderia admitir sem que se lhe subverta, perverta ou inverta o sentido. Seria a quantidade de transformações que o texto pode tolerar mantendo-se fiel ao paradigma inicial.
A estilização enquanto efeito semiológico poderia ser ilustrado não apenas na literatura, mas também no jazz. No jazz há a possibilidade de se introduzir um tratamento pessoal no discurso, numa atitude criativa constante.
A estilização está para o jogo como a paráfrase está para o ritual. No ritual, a participação individual é mínima.

Proposta de um segundo modelo

Paráfrase estilização paródia
(desvio mínimo) (desvio tolerável) (desvio total)

A diferença entre esses termos está em que a paródia deforma, a paráfrase conforma e a estilização reforma. Existe uma natural aproximação entre a estilização e a paráfrase, enquanto a paródia coloca-se num outro espaço. A paródia deforma o texto original subvertendo sua estrutura ou sentido. Já a paráfrase reafirma os ingredientes do texto primeiro conformando seu sentido.



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