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Navegações ultramarinas - Ceuta
(Marco Antonio santos Cruz)

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NAVEGAÇÕES ULTRAMARINAS - CEUTA

A tomada de Ceuta, em 1415, marca a expansão ultramarina portuguesa. Nela participaram diferentes tipos de barcos como: fustas; barinéis, galeões,naus e pequenas embarcações de pesca. Mais parecia uma procissão marítima que um ato de guerra.
O exército português era constituído de mercenários estrangeiros e aventureiros de ocasião. O plano de conquista era absoluto sigilo e, de fato, os lusos conseguiram uma surpresa total. Os barcos mouros deixavam os portugueses passarem pensando que iam em cruzada ao fundo do Mediterrâneo nos lugares sagrados do cristianismo.
As riquezas de Ceuta espantavam a todos. Fundada no século V na ponta africana, ali chegavam mercadorias vindas da Pérsia, Síria, Índia e Veneza. O cronista Gomes Zurara documentou: [...], todos vinham a ti carregados de tantas e tão ricas mercadorias. O “Shopping Ceuta” fervilhava com 24 mil lojas, nas quais se vendiam ouro, prata, cobre, latão, sedas, especiarias, pedras preciosas, sacos de incensos da Líbia, etc,etc. As casas em Ceuta tinham fontes de águas e chãos adornados com tapetes orientais.“Perto dessas, as melhores de Portugal parecem pocilgas”, anotou Zurara.
Todo este esplendor foi destruído. Potes de conservas, jarras de mel, manteiga, azeite esparramados no chão formavam uma lama com o vinho derramado aonde boiavam cadáveres de homens, crianças e mulheres. As atrocidades foram tamanhas [segundo Boxer ] que “0s dedos eram cortados para retirar-se os anéis e as orelhas para tirar-se os brincos.”
O espólio: Don Afonso de Barcelos levou para Portugal mais de 600 colunas de alabastro e mármore arrancados do palácio do soberano marroquino além da cobertura abobadada, revestida de ouro. A Mesquita foi elevada à Cathedral. Na manhã seguinte celebrou-se a missa.
As caravanas pararam de ir para Ceuta, mudaram suas rotas para Tanger e Tunis. Trocava-se o sal de Ceuta por ouro do Mali. Era preciso muita coragem para “mergulhar” no “mar de areia” do Saara, sem camelos.
Em 1418 os mouros tentaram retomar Ceuta. D. Henrique já cavalheiro, retornou para defendê-la, mas não foi preciso.

Fontes diversas- Tupi. Cerca de 300 palavras.



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