Pessoas
(Marlene dos Santos Piñol)
Pessoas foi editado pela Arte Pau Brasil em 1986. Trata-se de um obra rara, de autoria da jornalista Marlene dos Santos, amiga de Vinicius de Moraes, o poetinha ou poeta maior, de quem ela ganhou manuscritos invendáveis e intransferíveis.Marlene dos Santos (hoje Piñol, por ter casado com Ricardo Piñol) fez poesia para os leitores da Revista LUI (1977), de Doomo Doomo (o primeiro livro, editado em 1980), em postais poéticos via Arte Pau Brasil, numa exposição no Spazio Pirandello, em São Paulo (com arte de Paulo Lima) e em textos escritos especialmente para revistas (Nova, por exemplo) e jornais (Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil, entre outros).
Relendo Pessoas no fim da tarde e início de noite de terça-feira de Carnaval, 5 de fevereiro de 2008, escolhi o seguinte rai-kai para mostrar Marlene para quem não a conhece: “Escrevendo me entrego. Não minto, nem nego”.
Se em seu primeiro livro, Doomo Doomo , Marlene dos Santos evidenciou a preocupação com a forma e o verbo, em Pessoas a autora deixa de lapidar a forma para lapidar a dor da poesia.
Neste livro, volta-se para o verbo livre, onde, se não há métrica, não há também limite para as sensações que surgem rítmicas, suaves e líricas.Pessoas foi propositamente dividido em quatro parte: EU (confessional), NÓS (íntimo), ELE(S) (no qual oferece os seios para alimentar o romance e o colo para embalar a cumpricidade) e TODOS (onde ela se declina a conjugar o verbo e passa a conjugar as pessoas e emoções que as envolvem).
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