BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Pink Floyd, a viagem do rock
(Marocco)

Publicidade
Difícil encontrar no mundo alguém com 15 anos de idade ou mais que nunca tenha ouvido falar do grupo de rock inglês Pink Floyd. Mesmo quem nasceu muito tempo depois que a banda se dissolveu já escutou alguma música do quarteto britânico formado por David Gilmour (guitarra e vocal), Roger Waters (baixo e vocal), Rick Wright (teclados) e Nick Mason (bateria). Esta fama não é por acaso. Classificado pelos especialistas de música como rock progressivo, o som do Floyd tem atravessado décadas de sucesso. Discos como "Dark side of the moon", de 1973, ocupam até hoje as listas dos álbuns mais vendidos. Outros, como "The wall", tornaram-se ícones de gerações de jovens inconformados com a repressão familiar, escolar e política. O Floyd, como é carinhosamente chamado pelos seus milhões de fãs espalhados pelo mundo, nasceu na década de 60, fundado por Syd Barret, que reuniu os colegas de faculdade Waters, Wright e Mason para formar a banda. O nome Pink Floyd é uma homenagem de Syd à dupla de blueseiros Pink Anderson e Floyd Council. O primeiro álbum da banda foi "The pipers at gates of dawn", considerado um ótimo disco, fruto especialmente da mente de Syd. O líder e fundador do Floyd, porém, não resiste ao uso excessivo de drogas, aos poucos vai sendo afastado do grupo e acaba substituído por Gilmour. Começa aqui uma nova era para o Floyd. Gilmour aos poucos vai assumindo a liderança do grupo, ao lado de Waters, mais dedicado à composição das músicas. Depois de álbuns como "Ummagumma" e "Atom Heart Mother", surge o disco que é considerado a obra-prima do Floyd. "The dark side of the moon", de 1973, que traz faixas como Time e Money, tocadas à exaustão em rádios ainda hoje. A partir daí o grupo empilha sucessos de público e de crítica. Seu som fica mais engajado, trazendo para o rock protestos contra a política mundial. Seus shows são igualmente espetaculares, com uso de tecnologias pioneiras que transformavam suas apresentações em verdadeiras viagens imaginárias. São desta época discos como The Animals, que traz um solo de guitarra inesquecível de Gilmour em "Dogs", e "The Wall", com suas críticas ácidas ao sistema educacional da época e com o hit comercial "Another Brick in the Wall". O álbum The Final Cut, porém, já trazia em seu próprio nome aquilo que os fãs mais temiam. Os sucessivos problemas de relacionamento entre Gilmour e Waters estavam selando o destino do Floyd. "O corte final" ocorreu logo depois do lançamento do disco, quando, em 1986, Waters anunciou oficialmente o fim da banda. O Floyd, porém, resistiu à Waters, que partiu para a carreira solo, enquanto Gilmour, Wright e Mason seguiram levando mundo afora, até os dias atuais, através de seus shows e de novos discos, o nome do grupo. Falar em rock, portanto, é falar em Pink Floyd. Rock progressivo, som psicodélico, música para viajar, não importa. Seja qual for o rótulo aplicado à banda, algo é inegável. O som do Pink é uma viagem, sim, ao que há de melhor já produzido no rock em todos os tempos.



Resumos Relacionados


- Morte De Wright é O Corte Final Do Floyd

- Resenha De "10000 Anos Depois Entre Vênus E Marte"

- Baixista Do Rolling Stones Critica Jogos Musicais

- Os Melhores Discos Do Mundo: Pearl Jam - Ten

- Metal Progressivo



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia