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O Sentimento de Culpa na neurose obsessiva
(Paula Salvia Trindade; composto por mim)

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Freud percorreu pela neurose obsessiva percebendo a ocorrência das lutas defensivas. O carácter obsessivo das formas transcritas por ele não tem haver somente com forças ou intensidade de representação, mas a sua essência é antes a indissolubilidade pela actividade psíquica passível de ser consciente e isso derivaria pelas lembranças recalcadas na sua tenra idade.
A obsessão é para o paciente uma tábua de salvação, pois constitui um obstáculo aos seus impulsos, o neurótico se agarra a ela, sente que a obsessão o protege contra as tendências inconscientes.
"No Mal Estar da Civilização" Freud comenta que na neurose obsessiva há tipos de pacientes que não se dão conta de seu sentimento de culpa, ou apenas o sentem como um mal estar atormentador, uma espécie de ansiedade, se impedidos de praticar certas acções. Ele nos mostra que o sentimento de culpa nada mais é do que, uma variedade topográfica da ansiedade, em suas faces posteriores coincide completamente com o medo do super ego, isto é, a severidade da consciência, a percepção que o ego tem de estar sendo vigiado, desta maneira, a avaliação da tensão entre os seus próprios esforços e as exigências do super ego.
Freud nos fala de um sentimento de culpa existente antes de um super ego e, portanto, antes da consciência. Ele nos chama a atenção sobre esse impulso agressivo, que é derivado direto do conflito entre a necessidade do amor e da autoridade e o impulso no sentido de uma satisfação instintiva, cuja inibição produz a inclinação para a agressão.
A superposição desses dois extractos de sentimento de culpa – um oriundo do medo da autoridade externa, o outro, do medo da autoridade interna. Assim Freud, vai apontar a dificuldade de compreendermos a posição da consciência de diversas maneiras. O remorso seria, uma reacção do ego num caso de sentimento de culpa, que estaria sob uma forma de consciente, ao passo, que o sentimento de culpa originado de um impulso mal pode se tornar inconsciente.
Em alguns casos clínicos de Freud ele fala desse sentimento de culpa inconsciente relacionado ‘a imagem paterna, ‘a medida que há um desmembramento dessas manifestações recalcadas há a possibilidade do terapeuta estar mais próximo dos conteúdos representacionais e ter uma visão mais clara do processo que obrigou o paciente a entrar no quadro das neuroses.
Nesse sentido, que percebo a importância de relatar um caso de neurose obsessiva, aonde me defronto com a resistência do paciente em suportar os momentos que o evocam a lembranças que associam a ideia de perdas.
O fato que me chama atenção é a convicção da omnipotência das ideias tanto de um amor intenso e pleno como um ódio, capaz de destruir. No caso que descrevo tento mostrar que a ideia da morte, ou da perda inicialmente não foi suficientemente simbolizada ,em contrapartida há nesse caso um exagero dos efeitos de seu sentimento hostil sobre o mundo exterior, é porque grande parte do efeito psíquico interno do mesmo escapa ao seu conhecimento consciente. Seu amor ou antes o seu ódio é realmente poderoso, pois cria precisamente aquelas ideias obsessivas cuja procedência o indivíduo não compreende e contra as quais se defende em vão.



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