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Karolyne
(Adelzita Souza)

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Hoje, na verdade, não quero comentar sobre um livro, mas sobre uma pessoa em particular. Desejo escrever sobre a vida que a vida me tomou. O nome dela é karolyne. Menina linda que surgiu em minha vida de forma inesperada, ao tomar consciencia de sua existência foi automaticamente desejada. Ficando tão pouco tempo, da mesma forma forma, rápida e surpreendente que chegou, trazendo a todos alegria, se foi e deixou um mundo vazio e de tristeza. Karolyne era a menina que eu esperava e que após a primeira gravidez chegou deixando alegria e inundando o nosso ser de muita ternura. Seu olhar profundo e grande, deixava um misto de carência, alegria e vida... Seu abraço, que doçura.. enchia-nos sempre de candura e conseguia sempre nos cativar.Das mordidas no irmão à repreensão da mãe à perplexidade do pai e encantamento das tias e avó. Era assim que Karol simplesmente ocupava um espaço do tamanho do mundo...Foram 1 ano, 5 meses e 8 dias, que mais pareceram eternos dada a tamanha lacuna que ela nos deixou no peito, no coração, nos espaços e até mesmo na imensidão do vazio pela falta do seu olhar...queria tê-la denovo em meus braços, filha amada e cuidada... Mas Deus, na sua infinitude, quiz tê-la por perto e assim tomou-a para si...Tenho um grito no peito que desde aquele dia 21 sufocou minha emoção, tomando-me pelo descaso de tê-la perdido para a morte. Morte? Não! creio que para a vida, pois você foi simplesmente para o paraíso onde a vida é uma eternidade e os defeitos e as manchas no peito não encontram -se direito, pois lá só se goza de alegria e PAZ. Mas àquele dia em que vi-te tão distante naquela pedra fria me fez paralizar e sentir que uma grande parte de mim se despedia e me deixava aqui com o resto de quem sofria e sentia a imcompletude da falta de ti.querer morrer, querer ver o fim chegar, querer deixar de si, querer não mais existir... querer não mais sentir o desabor de ter perdido um verdadeiro amor que se chamava simplesmente filha, princesa, Karol, Karolyne e alimentar a certeza de não mais poder ver-te, quando tantas vezes de volta do trabalho, a caminho de casa corria só para te abraçar, juntamente com o irmão que também estava a esperar... mas hoje, quando volto para casa, treze anos depois, só vejo o vazio que ficou com o seu não mais existir e muitas vezes me pergundo: Deus, pr que Deus?Adelzita Souza



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