O PROCESSO DIAGNÓSTICO.
(Caio Cesar Penna)
O PROCESSO DIAGNÓSTICO. Como conseqüência direta das grandes dificuldades para incremento de políticas de saúde preventiva a sociedade destina maior volume de recursos financeiros em medicina curativa. Nas últimas décadas presenciamos avanços no conhecimento médico (principalmente maior conhecimento dos processos patológicos, maior disponibilidade de tecnologias de diagnósticos e terapêuticos, entre outros) permitindo detectar e intervir precocemente na doença e reabilitação dos pacientes. Porém esses mesmos avanços podem apresentar também desvantagens: excesso de confiança no uso, autos custos, geração de processos iatrogênicos etc. Independente de todos os avanços da medicina moderna (e justamente em função desses avanços) o ato médico permanece como o fator mais importante na relação paciente x doença. E no exercício do ato médico um momento muito importante constitui a elaboração do diagnóstico embora, todos os outros momentos tenham tanta importância como aquele. A elaboração do diagnóstico inicia no primeiro contato médico/paciente quando o OLHAR o paciente pode desencadear a primeira hipótese diagnóstica. E ainda, é nesse primeiro contato que inicia outro fator fundamental em todas as etapas do processo: a relação médico paciente. Durante a elaboração do diagnóstico, hipóteses são formuladas, processadas pelo corpo de conhecimento (teórico e prático) guardado na memória do profissional e confirmada ou rejeitada. Se rejeitadas outras hipóteses serão testadas até o momento em que médico possa concretizar uma decisão clínica.
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