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Escola Inclusiva (Plural)
(Angle Dalben)

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A Escola Plural, proposta político-pedagógica apresentada, em fins de 1994, pela Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte - SMED, pode ser considerada como parte da faceta do movimento de renovação pedagógica que vem acontecendo nos últimos 20 anos, como dizem os próprios textos que a definem. O Programa Escola Plural altera radicalmente a organização do trabalho escolar com a instituição de novos tempos escolares tanto para os professores quanto para os alunos. Propõe o rompimento com os processos tradicionais e tecnicistas de ensino, que se baseiam na concepção cumulativa e transmissiva de conhecimentos; a eliminação dos mecanismos de reprovação escolar próprios da concepção seletiva e excludente de avaliação do ensino, faz críticas às relações unidirecionais em que apenas o professor avalia e tem esse poder e introduz, neste sentido, uma nova relação educativa onde todos avaliam todos. O Programa propõe modificar a relação dos sujeitos com o conhecimento, buscando novos significados para o conteúdo escolar numa perspectiva globalizadora e transdisciplinar. Os implantadores da proposta situam-na como sendo um retrato construído a partir da multiplicidade de experiências que as próprias escolas vinham desenvolvendo, na busca pelo equacionamento dos problemas do fracasso escolar das crianças da camada popular. A Rede Municipal, nesse sentido, se propôs a assumir a escola emergente, construindo coletivamente uma proposta político-pedagógica que, coletivamente, interviesse nas estruturas excludentes e seletivas do sistema escolar. Vale salientar que a implantação de outros programas aconteceram simultaneamente à Escola Plural em outras cidades como Porto Alegre (Escola Cidadã), Brasília (Escola Candanga), Ipatinga (Escola Participativa) que têm em comum o princípio da garantia do direito à educação. O Programa Escola Plural centrou-se em quatro grandes núcleos considerados "vertebradores" da totalidade da proposta, na perspectiva de sua implantação: O primeiro núcleo se refere aos eixos norteadores da escola que se caracterizam por: uma intervenção coletiva mais radical a sensibilidade com a totalidade da formação humana a escola como tempo de vivência cultural a escola enquanto espaço de produção coletiva as virtualidade educativas da materialidade da escola a vivência de cada idade de formação sem interrupção socialização adequada a cada idade-ciclo de formação nova identidade da escola, nova identidade do seu profissional O segundo, envolve a reorganização dos tempos escolares O terceiro compreende os processos de formação plural O quarto núcleo re-significa a avaliação na Escola Plural As bases do projeto apresentadas nos documentos elaborados pela Secretaria Municipal de Educação, a partir dos núcleos vertebradores, apontam para a necessidade de :



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