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Discriminação e Construção da Identidade
(Lucimar Costa da Silva)

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Trata-se de uma análise quanto aos possíveis efeitos da discriminação sobre a construção da identidade do indivíduo, da qual se conclui, entre outras coisas, configurar-se como uma das principais violações dos direitos enunciados na Declaração Universal dos Direitos do Homem. A não discriminação representa a mais significativa expressão da igualdade, no entanto, se faz necessária a criação de condições que assegurem igual dignidade social, nos mais diversos aspectos, inclusive no que diz respeito à transformação na estrutura econômica, visando à igualdade social. No âmbito educacional, a escola e a família representam neste contexto papel preponderante na formação de verdadeiros cidadãos. Convém avaliar, o quanto de responsabilidade possuem quando das manifestações discriminatórias, haja vista, que o preconceito que gera a discriminação não permite a inclusão social, e representa a negação da aceitação das diferenças. Fato controverso, eis que, entende-se que em um ambiente educacional devem-se promover as manifestações de inclusão e igualdade, remetendo-se assim, imediatamente à idéia de cidadania. As posições profissionais estão diretamente atreladas, ao desenvolvimento educacional, e o trabalho configura-se como um dos principais fatores na formação e desenvolvimento da cidadania. O desemprego prolongado destrói o senso de utilidade dos desempregados; afeta a sua imagem; altera a sua autoconfiança; traz dúvidas sobre os seus direitos de cidadão, causando frustração, apreensão e tensão social, assim, os danos por ele provocados vão muito além da órbita individual adentrando extensivamente a órbita social Atitudes discriminatórias desenvolvidas a partir dos vícios adquiridos no ambiente educacional perpetuam-se de forma tradicional no ambiente laboral e podem levar ao afastamento do sujeito discriminado das posições profissionais, ou a uma condição de subemprego. Este indivíduo desenvolve um sentimento de baixa auto-estima por se considerar inadequado ao ambiente que o rejeita, e passa a buscar alternativas profissionais que, não lhe garantem o mínimo de dignidade. Atualmente, muito se discute a cerca da questão da igualdade e desigualdade social, principalmente quando se fala em emprego e mercado de trabalho. Muitos movimentos vêm trabalhando com uma idéia de cidadania social. Em virtude desses esforços atingimos um patamar que nos permite possuir nossos próprios conceitos, que acabam por nos levar a uma utopia, que é a idéia da igualdade. Contudo, vivemos e trabalhamos em uma sociedade na qual do ponto de vista real e social essa igualdade não existe, já que, homens e mulheres; negros e brancos; não são iguais em nosso país, ainda que do ponto de vista legal, não haja distinção entre os cidadãos.



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