A Viuvinha
(Lidadri)
A VIUVINHA
Autor: JOSÉ DE ALENCAR
Resumo: Lidadri.
Ao completar dezoito anos, Jorge recebe das mãos do senhor Almeida, toda a fortuna que seu pai deixou-lhe ao morrer. Fortuna que foi muito bem administrada pelo grande amigo de seu pai, tanto é que havia sido triplicada e agora estava nas mãos de seu legítimo dono.
Jorge, no esplendor da juventude usa e abusa de sua fortuna, se diverte com as mulheres na boêmia e nos prazeres sem limites que o dinheiro oferece. Até, que um dia..., seus olhar cruza com os olhos negros e puros de Carolina, linda moça no frescor de quinze anos. A paixão foi simultânea e após autorização da mãe iniciou-se o namoro. Jorge abandona a vida de boêmia que vinha desfrutando desde o recebimento de sua herança, entregando-se totalmente àquele lindo amor. Seu namoro já durava dois meses, a data do casamento fora marcada.
Chega o grande dia! Jorge é procurado logo pela manhã pelo senhor Almeida que lhe traz uma notícia. Jorge após ouvi-lo, percebe sua triste realidade de homem falido! E, agora?! Poderia se matar, porém, essa sua atitude mancharia o nome de sua amada, afinal foram dois meses de namoro. Chega a hora do casamento. A tristeza estampada no rosto de Jorge, não passa despercebida de sua noiva. E durante toda a festa ela cala a pergunta que lhe atormenta até que finalmente a festa do casamento se encerra. Carolina dirigindo-se aos aposentos dos noivos, muito feliz e apaixonada, porém com aquela pergunta e lhe amargurar o espírito. Tira seu vestido de noiva e veste sua bela camisola, aguardando seu amado esposo. Carlos por sua vez, esta pesaroso. Entra nos aposentos onde sua amada noiva o espera. Carolina, não mais conseguindo calar-se, pergunta-lhe o porquê de tanta tristeza em um dia tão feliz para eles. Os dois conversam por longas horas, até que cansada Carolina adormece. Às quatro horas da manhã, Jorge levanta-se e sai, caminha até a praia um vulto lhe segue os passos. Ao chegar próximo a uma rocha onde outros desventurados se suicidam. Jorge empunha a arma que carregará consigo e quando vai disparar contra si próprio, nota um corpo estendido... Ouvem-se dois tiros!
Ao clarear do dia, Carolina recebe a triste notícia. Acabará de se casar e na manhã seguinte estava viúva! Durante longos cinco anos Carolina trajou luto, saia com sua mãe, fazia compras, sempre trajando roupas pretas. Muitos pretendentes dela se aproximavam, porém a nenhum deu esperanças. E o tempo passa... Carlos um jovem negociante vindo recentemente da América do Norte, residindo em um quarto de pensão pobremente mobiliado, guardava todo dinheiro que ganhava para pagar antigas dívidas, suas e de seu falecido pai. Já havia quitado quase todas, restando-lhe somente uma nota promissória de seis mil réis, quitando essa promissória, seu pesadelo chegaria ao fim! Poderia finalmente voltar ao normal sua tão amargurada vida! Mesmo porque seus olhos reviram aquela linda mulher! Carolina!
Em uma de suas idas as compras acompanhada de sua mãe, Carolina repara em Carlos e seu coração bateu mais forte, fica preocupada; prometeu jamais tirar o luto. Àquela noite Carolina não consegue dormir. Esta preocupada e com remorsos por ter se interessado por outro homem. Pela manhã, ao abrir as janelas de seu quarto, encontra uma linda rosa. E na manhã seguinte, novamente encontra em sua janela uma rosa e um papel com uma linda frase escrita. Carolina resolve que ficará acordada e com certeza descobrirá quem é o secreto admirador.
Decorrida uma semana, o jovem Carlos recebe a visita do senhor Almeida, que lhe diz ser o credor dos seis mil réis que Carlos tanto sonha em pagar. E ele sem pestanejar, (mesmo o senhor Almeida se recusando a receber), paga a promissória sentindo-se imediatamente livre de todos os seus pecados. Pois é! Carlos, na verdade é o Jorge! Estava tudo combinado com o Sr.Almeida. Jorge se fez passar por morto, fugiu para a América do Norte, onde as duras penas consegue reerguer-se da falência, quitar todas as suas dívidas e agora precisa o quanto antes voltar e contar a sua linda esposa o que realmente acontecerá, obter seu perdão e viver finalmente nos braços de sua amada, desfrutando de toda a felicidade que lhe era de direito. E assim o fez! Seu Almeida por sua vez já contará tudo a mãe de Carolina, por isso quando na manhã seguinte, a mãe chama Carolina para tomar o café, ela responde: -“Já vou mamãe! Estou esperando o Jorge, terminar de se arrumar”.
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