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Jornal O Tempo
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Uma nova rota na contramão Embora o Brasil possua 50 mil quilômetros de vias navegáveis, abrangendo a costa litorânea habilitada ao desenvolvimento da navegação de cabotagem – realizada entre portos dentro do país – e a rede hidroviária interior formada pelos estirões navegáveis de seus rios, lagos, lagoas e canais –, apenas 13,8% de todo o transporte doméstico de cargas passaram por elas no ano passado. A falta de regularidade nas rotas, uma frota de navios pequena e velha, muita burocracia no despacho e investimentos inexistentes são alguns dos principais fatores apontados pelos especialistas como causadores do mau aproveitamento desse que é considerado um dos meios mais barato e prático para o transporte de mercadorias. De acordo com padrões internacionais, o transporte via cabotagem deveria ser em média 30% mais barato do que por rodovias, mas, no Brasil, a situação é diferente. Por esse motivo, descontado o transporte de petróleo, foram embarcados apenas 47 milhões de toneladas pelas vias marítimas brasileiras, contra 456 milhões de toneladas, através das rodovias, no ano passado. Um descompasso de quase dez vezes mais. A busca permanente da minimização desse relevante componente de custo na cadeia produção-consumo constitui umas das principais metas perseguidas pelos estrategistas dos transportes, pois, enquanto o mundo se defronta com o fenômeno irreversível da “globalização”, o qual seleciona as economias nacionais pelas respectivas capacidades de ofertar, ao mercado consumidor mundial, bens e serviços mais acessíveis em termos de qualidade e de preço, o nosso país segue na contramão. O Brasil é um país privilegiado em termos de disponibilidade de infra-estrutura hidroviária, tanto a interior como a costeira habilitada ao desenvolvimento da navegação por cabotagem. Dos 8,5 milhões de quilômetros quadrados da área territorial brasileira, mais de três quartos, equivalentes a cerca de 6,5 milhões de km2, estão situados na área de influência direta do sistema hidroviário. Por sua vez, a “densidade de malha” hidroviária, tomando-se por base as vias navegáveis atualmente disponíveis é da ordem de 4,0m/km2, enquanto que, potencialmente, esse número pode atingir 5,8m/km2, caso sejam adotadas medidas efetivas no sentido de incorporar ao sistema hidroviário os estirões não utilizados, através das indispensáveis obras de canalização. Nos Estados Unidos, por exemplo, que guarda fortes semelhanças com o Brasil em termos territoriais e de disponibilidade de malha hidroviária, esse índice é da ordem de 7,1m/ km2 Sendo assim, o que falta são vontade e determinação políticas para que os fatores que inibem o crescimento desse importante meio de transporte possam se combatidos, visando o seu melhor aproveitamento no sentido de promover o barateamento dos custos dos produtos e, principalmente, dinamizar o mercado consumidor.



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