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Jornal O Tempo
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Proibir resolve? Tramitam atualmente no Congresso Nacional cerca de 200 projetos de lei que visam restringir a publicidade de vários produtos que, em excesso, são considerados perigosos para o consumo humano. Entre os 66 relativos a bebidas alcoólicas, muitos propõem alterar a Lei nº. 9.294, de 15 de julho de 1996, de forma a estabelecer novas limitações à propaganda desse produto nas emissoras de rádio e televisão. Contudo, ainda é questionável estabelecer uma relação direta entre a redução da propaganda e a queda do consumo de um produto. Só para se ter uma idéia, na Inglaterra, apesar dos investimentos em propaganda estarem aumentando em escala geométrica, nos últimos 20 anos, o consumo vem caindo. Já, na contramão, temos a Venezuela, onde a publicidade é proibida e o consumo não pára de crescer. Queremos deixar claro que não somos contra iniciativas que visam proteger a saúde da população, mas defendemos que o controle do uso excessivo de quaisquer produtos deve ser realizado através de leis regulamentadoras. Só assim, a sociedade poderá obter resultados realmente concretos. Acreditamos que o uso excessivo da bebida alcoólica, principalmente entre as camadas mais jovens da população, traduz muito mais um desajuste social, emocional e psíquico, do que propriamente a influência da mídia. Já, no caso desse abuso causar transtornos para a sociedade, ele, com certeza, deve ser passível de punição. Leis mais severas para prevenir o fenômeno “Beber e Dirigir” e programas de educação sobre álcool para a população geral de jovens são medidas preventivas apresentadas por especialistas como as mais eficientes. Um bom exemplo disso aconteceu recentemente nos Estados Unidos. A celebridade americana Paris Hilton foi presa por dirigir embriagada e teve que pagar fiança. Nesse caso, a mídia serviu como aliada, pois a superexposição do caso deixou claro que o governo americano não discrimina qualquer cidadão quando se trata de cumprir a justiça. Não podemos nos esquecer também que a maioria dos jovens consome bebidas alcoólicas com moderação, mas os abusos são lembrados com mais freqüência por serem mais evidentes. Mas, sem dúvida, a indústria do vício e da droga é uma das grandes chagas da civilização contemporânea que devem ser combatidas com o maior rigor possível. Entre os princípios fundamentais da Constituição estão: a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. E, ainda, a erradicação da pobreza e da marginalização, cujos principais causadores são as drogas e o alcoolismo. Portanto, devemos sim, combater ações que, de alguma maneira, causam transtornos para a população, mas através de medidas concretas e eficazes.



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