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Jornal O Tempo
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Uma política em preto e branco Presente em uma sociedade onde a miscigenação racial, as desigualdades social e econômica são totais, o racismo coloca em evidência a falta de cultura de um povo. A todo instante, ele vem sendo tema de discussões ao redor do mundo, principalmente no que diz respeito à construção de uma sociedade onde impere a liberdade e a igualdade de direitos. Infelizmente, em nosso país, os negros são mais pobres, têm menos escolaridade e pouquíssimos gozam de oportunidades de ascensão social. “O sol nasce para todos, mas a sombra para poucos”. É preciso promover urgentemente uma revolução sistemática na ordem social brasileira, visando ampliar a representatividade dos excluídos. O modelo ideal de um Estado Democrático de Direito se baseia em uma representatividade eqüitativa dos grupos sociais em todos os níveis. Talvez esteja na educação uma das soluções para minimizar tais discrepâncias. Também não se deve esquecer que cabe à própria raça negra a responsabilidade de tomar o primeiro passo nesse sentido. As mudanças devem começar de dentro para fora e não ao contrário. Questões relativas ao racismo devem ser priorizadas inicialmente por aqueles que estão diretamente envolvidos no contexto. Os negros, cuja própria história representa uma luta constante contra a discriminação racial, são os principais modificadores dessa situação e devem assumir uma postura incisiva sobre essa questão. No entanto, é bom lembrar que as atuais políticas raciais propostas, como a Lei 7716, de 05 de janeiro de 1989, mais conhecida como Lei do Racismo, bem como o Estatuto de Igualdade Racial e a lei de cotas estão longe de resolver definitivamente a questão ou até mesmo são medidas capazes de dividir ainda mais as raças brasileiras. Além disso, uma pesquisa coordenada pelo geneticista mineiro, Sérgio Danilo Pena, mostrou que várias celebridades negras brasileiras têm forte ascendência européia, ou seja, não se pode definir a raça de uma pessoa analisando apenas a cor de sua pele, a textura do cabelo, o formato do crânio, do nariz ou dos olhos. Talvez esteja na hora de repensarmos o conceito dos excluídos a partir da representatividade de cada um nos diferentes setores da sociedade, promovendo ações concretas no sentido de incentivar a participação igualitária de todas as camadas da sociedade em prol da construção de um país mais forte e justo.



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