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A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS
(Bruno Bettelheim)

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“Explicar para uma criança por que um conto de fadas é tão cativante para ela, destrói o encantamento da estória, o qual depende da criança não saber por que ela fica tão maravilhada”.
“A criança precisa entender o que se passa no seu eu inconsciente”. “Quando o material inconsciente pode vir à tona e ser trabalhado na imaginação, seus danos potenciais são bem reduzidos”. “As figuras dos contos de fadas não são boas e más como nós somos no mundo real. São só boas ou más”. “A questão, para a criança fica em ela decidir com qual ela quer se parecer”. “Resumir um conto de fadas tira-lhe a essência. Só a estória completa tem valor como libertador dos problemas psicológicos que ajuda a desfazer”. É importante que a própria criança leia o conto. O autor enumera e analisa uma série de figuras mágicas na PRIMEIRA PARTE – A VIDA ADIVINHADA A PARTIR DO INTERIOR. São temas como estes: O Pescador e o Gênio, Contos de fadas diferem de fábulas e de mitos, O Otimismo, Os Três Porquinhos, Prazer e Realidade, Necessidade Infantil da Mágica, Figuras de Fantasia, Transformações, Madrasta Malvada, Pondo ordem no Caos, Integração, Irmão e Irmã, Estrutura das “Mil e uma Noites”, “As três Plumas”, Criança mais nova como simplória, Conflitos de Édipo, Os cavaleiros e a dama em apuros, Por que os contos de Fadas estão sendo banidos? “A guardadora de gansos”. Termina a Primeira Parte com mais alguns comentários “Sobre a Narrativa dos Contos de Fadas”.
NA TERRA DAS FADAS é a Segunda Parte, onde analisa algumas das obras mais conhecidas, mostrando qual é a necessidade psicológica que cada uma vai preencher. E isso explica também o porquê das estórias dos Contos de Fadas continuam agradando crianças de todas as idades. Eis os clássicos que ele aborda:
“João e Maria”, “Chapeuzinho Vermelho”, “João e o pé de Feijão”, “Branca de Neve”, “Os Três Ursos”, “A Bela Adormecida”, “A Borralheira”.
Conclui com uma apreciação do NOIVO ANIMAL nos Contos de Fadas, como sendo a luta para chegar à maturidade. São subtítulos – “A Bela e a Fera”, “O Rei Sapo”, “Cupido e Psique”, “O Porco Encantado”, “O Barba Azul”.
Podemos considerar como conclusão o parágrafo mais marcante da penúltima página: “Cada Conto de Fadas é um espelho mágico que reflete alguns aspectos de nosso mundo interior, e dos passos necessários para evoluirmos rumo à maturidade. Aqueles que mergulham no que os contos de fadas têm a comunicar tornam-se lagos profundos e calmos, que refletem nossa própria imagem, e descobrimos ao fundo os turbilhões de nossa alma com sua profundidade e os meios de obtermos paz dentro de nós mesmos e isso compensa nossa luta”.
São assim múltiplas as verdades reveladas pelos contos de fadas, tão válidas hoje como nos tempos do “ERA UMA VEZ”. Isso explica a sua permanência.



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