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A CONSTRUÇÃO DACONSCIÊNCIA E DA CULTURA
(Luis Henrique Moresco)

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A
CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA E DA CULTURA




Esta
questão, levou muitos séculos para ser respondida.
Com
o surgimento do materialismo histórico e dialético, se
conseguiu definir adequadamente o que é a consciência.
Ela “
deriva da matéria e é uma das manifestações
específicas da forma social do movimento da matéria”.
A
ciência concluiu que o órgão do pensamento é
o cérebro com 14 milhões de células ligadas umas
com as outras. O cérebro portanto é matéria. Mas
nem toda matéria tem capacidade de raciocinar. Destruindo as
células o cérebro não pensa. Quando o corpo
morre, morre também o pensamento e a consciência.

Os
antigos filósofos confundiam a consciência com a alma.
Admitiam que a consciência tem uma parte material mas outra
espiritual e esta última derivava de Deus.

A
consciência é uma conseqüência da convivência
social onde se produz a cultura. Por sua vez, a cultura é a
abrangência do pensar e fazer ao mesmo tempo para, produzir a
existência social.
A
consciência é por natureza um fenômeno social.
Tendo em vista que ela se forma no processo de trabalho, logo, sem
ele, é impossível evoluir na formação da
consciência, e as pessoas não serão livres,
enquanto livremente puderem trabalhar.


Mas
há culturas conscientes e culturas alienadas. A consciente tem
noção do porque existe; a alienada não tem, nem
porque nem para que existe. Por isso se torna fácil manipular
as pessoas através do fenômeno da “cultura de massas”.

Não
pode haver libertação cultural se não houver
consciência cultural. Os aspectos que constróem a
consciência, vivem lado a lado com os aspectos que “destróem”
a consciência.

Entender
a realidade e entender-se dentro dela, é a forma correta de
discutir os problemas e as soluções, para construir
novos seres humanos.

Dizemos
isso, porque não basta ter e fazer cultura, é preciso
compreender-se dentro dela, para evoluir sem deformações.
Por isso a cultura tem consciência, que se forma a partir da
convivência social e se complementa com o domínio do
conhecimento científico, da filosofia, e da arte.

Por
muito tempo existiram a ciência natural e o mito. Ou seja,
havia uma compreensão intuitiva da realidade e, portanto,
espontânea, da vida e dos fenômenos. Tudo era
compreendido pela própria experiência, orientada pela
imaginação. Sua função era acalmar e
acomodar os seres humanos tementes aos fenômenos que se
tornavam inexplicáveis.

A
cultura por sua vez se desenvolveu baseada neste fazer combinado com
as necessidades, sem condições de elevar a consciência
para um nível mais crítico, por deficiência do
conhecimento, arrastou-se através dos milênios da
formação da existência humana, a “espera” do
surgimento da ciência para melhor compreender-se.

Da
mesma forma a filosofia. Não tendo condições de
comprovar “cientificamente” as questões, (a idéia
tinha supremacia sobre a prática), e a imaginação
dominava a definição das coisas e se tronavam
inexplicáveis.

Não
podia ser diferente com a arte. As habilidades e a imaginação
motivaram o seu desenvolvimento espontâneo, de acordo com as
interpretações da realidade de cada época.

Com
o desenvolvimento da ciência, sem retirar o aspecto intuitivo e
imaginativo da filosofia e da arte, avançou-se através
do aspecto da comprovação, para que o mito perdesse seu
posto de comando para o conhecimento, e a consciência surgiu
como produto do conhecimento e deu identidade aos aspectos que compõe
a construção da existência humana.

portanto, consciência individual como produto da convivência
social, por isso a consciência em uma sociedade de classes tem
o caráter de classe, porque cada um educa seus descendentes de
acordo com a sua posição social. Influindo na mudança
de pensamento pela ideologia, como instrumento de relação
direta com a consciência. “O
homem é fruto do meio” Luis
Henrique Henz Moresco

Planalto
01/02/2007



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