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Gabriela Cravo e Canela
(Jorge Amado)

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Gabriela Cravo e Canela

Romance regionalista escrito por Jorge Amado em 1958, a obra Gabriela Cravo e Canela, rendeu ao autor cinco importantes prêmios e uma excepcional aceitação pelo público, sucesso também no estrangeiro, tendo sido traduzida em quinze línguas. Sucesso que deve se principalmente à maneira do autor, com seu espírito jovial, de escrever e trabalhar tão bem suas personagens.

Há nele duas principais vertentes que ocorrem paralelamente e que conduzem todo o romance:
1. O amor entre a mulata Gabriela e o sírio Nacib. O foco amoroso da narrativa.
2. A chegada do progresso a Ilhéus, local onde se passa a história. O campo social e político da narrativa.

Pode-se considerar Gabriela e o turco Nacib os protagonistas devido a importância do romance vivido entre eles.
Gabriela- Moça de grande vitalidade que reúne grandes características do povo nortista do interior, sendo retirante fugida da seca. Animada, bem disposta, era bonita e por onde passava chamava atenção dos homens, provocando inveja nas mulheres. Não era mulher de relacionamentos mais sérios como o casamento nos quais se sentia "presa". É Gabriela que dá ênfase à trama.
"Caído o braço roliço, o rosto moreno sorrindo no sono, ali, adormecida na cadeira, parecia um quadro. Quantos anos teria? Corpo de mulher jovem, feições de menina."
Este trecho exemplifica e exalta a beleza física de Gabriela.

Nacib- Personagem fundamental tanto pela sua relação com Gabriela como também pelo fato de ser dono do mais importante ponto de encontro da região, o Bar Vesúvio. Era imigrante da Síria e não gostava de fazer parte de nenhum laço político. Pensava ele que se fizesse parte da política poderia perder clientela em casos de desentendimento, já que todos da sociedade freqüentavam seu bar.É ele o primeiro homem, na narrativa, a se encantar com a beleza de Gabriela
"Do que não se recordava mesmo era da Síria, não lhe ficara lembrança da terra natal tanto se misturara ele à nova pátria e tanto se fizera brasileiro e ilhense."
Trecho da narrativa referente a Nacib e sua nacionalidade.

Tonico Bastos- Filho do coronel Ramiro Bastos, possuía a fama de conquistador. É a personagem central antagonista. (no campo amoroso), Pelo fato de ser o fator determinante na traição entre Gabriela e Nacib.

Há várias Personagens Secundários (no campo amoroso), da conturbada vida amorosa e doméstica de Ilhéus ou ainda personagens relacionados ao cotidiano de Gabriela, Nacib ou de Tonico Bastos.

No campo político e social os personagens estão divididos em duas principais alas: a ala dos que querem e estimulam o tão falado progresso e aqueles que são contra os desejos desta ala progressista.

Percebe-se dentro do enredo várias "sub-histórias" desenvolvendo pequenos conflitos e até pequenos desfechos caracterizando um pequeno universo.

O romance possui vários momentos marcantes, porém podemos estabelecer os dois principais em seus respectivos universos: Clímax (amoroso) e Clímax (social e político).
O Narrador, como ele vê e apresenta a cultura baiana Embora seja um romance regionalista da Segunda Fase Modernista (1930-45), "Gabriela Cravo e Canela" ainda conserva elementos da narrativa do séc. XIX. No livro pode-se observar a grande ênfase que o autor dá ao local onde se passa a trama, como no séc. XIX ocorre o realce da cor local. As personagens são extremamente relacionadas ao meio, ou seja, a influência do meio social, que é outra característica do Romantismo.


A narração, de um ponto de vista externo, o narrador é onisciente, ou seja, tem conhecimento de tudo que se passa na trama. Narra em terceira pessoa, ele também não participa da história. O fato da narração ser feita de um ponto de vista externo prejudica a riqueza das personagens já que elas se tornam mais estereotipadas não havendo aprofundamento psicológico da identidade destas.

Como problemas sociais e psicológicos presentes na Narrativa, há o conflito entre os Coronéis e as Forças Progressistas, a Exploração dos lavradores, As relações sociais.
Por exemplo; A mulher não possuía direitos como os do homem.O livro divulga bem a questão do adultério que era extremamente comum porém punido com severidade. Era normal o homem traído matar a mulher e o amante para manter sua imagem limpa perante a sociedade, isto é o que se chamava de defesa da honra.



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