Gerenciando a Escola Eficaz
(Secretaria de Educação; Fundação Luis Eduardo Magalhães; 2004)
Resumo Crítico
Usos da Avaliação – Capitulo 11 do livro Gerenciando a escola eficaz.
Palavras chave: avaliação, processual, formal, Instituição, obrigação, qualidade, professor e aluno.
O tema Avaliação foi tratado pelos autores como instrumento de aprendizagem e aprimoramento e abordada como controle de qualidade da escola.
O assunto aponta a problemática de escolas e corpo docente, de como avaliar e quais as formas de avaliação que permita uma avaliação justa e eficaz.
Os mesmos criticam aplicação de testes como instrumentos de avaliação e apresenta outras formas de avaliar a exemplo de acompanhamento do professor, avaliação bimestral, sinalização dos resultados e progresso e comunicação com os pais. Esta avaliação poderá ser de processo, conteúdos e afetiva e individual.
Neste texto nos cabe uma reflexão juntamente com os autores da necessidade e da importância da avaliação parcial, de forma que o educador poderá perceber antecipadamente dúvidas e necessidades de aprendizagens necessárias de seus alunos, o que facilitará o seu trabalho em sala de aula. Além desta avaliação de processo apresentada pelos autores faz-se necessário ao educador antes de suas atividades fazer uma avaliação diagnóstica o que lhe permitirá analisar o nível de aprendizagem de seus alunos e/ou descobrir os conhecimentos prévios da turma.
Além da avaliação formal os autores também apresentam sugestões de avaliação eficaz e uma tabela com os principais tipos de avaliações usados nas escolas. Também chama a atenção para que esta avaliação seja tratada como controle de qualidade da escola e como ela avalia consistente com o PDE e a Proposta Pedagógica.
É importante que a escola esteja atenta a estas questões, partindo do principio que a avaliação não é solta e sim deve ser articulada e coerente com o Projeto Pedagógico da escola. A avaliação eficaz é o que vai excluir ou incluir o aluno na escola e na sociedade. Os autores em seu texto procuraram trazer para os leitores o assunto de forma clara e objetiva tipos de avaliação através de tópicos, notas, conceitos, tabelas, comentários e colocando como sendo uma obrigação a serem cumpridas pela escola eficaz.
No último capítulo o assunto foi dividido em três tópicos para abordar a avaliação Institucional pelo qual os autores chamam a atenção que a avaliação não deve ser apenas para os discentes mais que haja a avaliação institucional através de avaliação externa, avaliação externa e de resultados dos alunos e avaliação externa e de desempenho profissional.
O texto foi coerente e os autores puderam apresentar de forma clara e objetiva que a avaliação não pode ser apenas professor X aluno, mais para que a escola torne-se eficaz a avaliação também deverá ser aluno X professor; comunidade X instituição; professor X professor; e Instituição X Instituição. Desta forma tanto os profissionais quanto os seus processos deverão ser avaliados bem como a Instituição como uma pratica pedagógica da escola o que permitirá rever erros, através de uma avaliação paralela e processual, evitando desgaste com recuperação no final do ano letivo.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA:
Bahia. Gerenciando a escola eficaz: conceitos e instrumentos. 2 ed. Salvador: Secretaria de Educação, Fundação Luis Eduardo Magalhães, 2004
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