Pedagogia da autonomia
(Paulo Freire)
Para Paulo Freire ensinar exige estética e ética, de maneira decente e bonita de mãos dadas educador-educando. Ele fala como ensinar exige a corporeificação das palavras, o educador deve ser o próprio exemplo de como pensar certo e fazer certo.Para Freire o pensar certo exige na prática testemunhal do que se fala. Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação.O pensar certo é dialogado e não polêmico. Como ele fala o que importa na formação dodocente, não é a repetição mecânica do gesto, mas a compreensão do valor dos sentimentos, das emoções, do desejo, da insegurança a ser superada pela segurança domedo que ao ser educado, vai gerando a coragem.Pensar certo é considerado penoso, mas não é impossível. É como vigiar os pensamentosruins.Ensinar exige como a ciência do inacabamento, predisposto à mudança, à aceitação do diferente. O inacabamento é inerente ao ser humano, estamos sempre mudando e fazendo uma nova construção de nós mesmos.Ele fala da experiência que cada individuo tem a nos ensinar, de antemão o necessário é a eticidade, ele critica o ensino dos conteúdos, tolhindo à liberdade do educando, e sua capacidade de aventurar-se.Ele fala também de outro tipo de saber necessário à prática educativa, o não autoritarismo onde o educador ironiza, mimiza, qualquer sinal de rebeldia do educando, quando ele manda por-se em seu lugar, este transgride os princípios fundamentais éticos. A seu ver o professor anula e afoga a liberdade do educando, amesquinhando o seu direito de estar sendo curioso e inquieto. É no dialogo verdadeiro em que os sujeitos aprendem e crescem na diferença.
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