Os perigos de não se aprender a se proteger do sol
((Fundação do cancer de pele; Livro The Skin Cancer Answer; Edição The Miami Herald))
É preciso aprender a se proteger do sol desde a infância. De acordo com a Fundação do Câncer de Pele, ‘de todo o tempo que a maioria das pessoas passa exposta ao sol, cerca de 80% se dá antes de completarem 18 anos. Calcula-se que apenas uma queimadura que causa bolhas, na infância, dobre o risco de se contrair melanoma mais tarde na vida’. Isso acontece porque o câncer de pele pode levar 20 anos ou mais para se desenvolver. A Austrália tem um alto índice de câncer de pele — em especial o melanoma. O motivo disso é que a população do país é composta especialmente de imigrantes do norte da Europa, de pele clara, a maioria dos quais vive no litoral com suas praias ensolaradas. Um estudo sobre esses imigrantes mostrou que quanto mais jovens eles eram quando chegavam na Austrália, maior era o risco de contrair melanoma, o que confirma a necessidade de aprender a se proteger do sol desde bem cedo na vida. O governo australiano organizou uma campanha dinâmica para ensinar as pessoas sobre os perigos do sol, usando o lema "Vista, Use e Aplique", que significa "vista uma camiseta, use um chapéu e aplique protetor solar". Essas mudanças equilibradas no estilo de vida estão tendo um impacto na incidência de melanoma entre os grupos mais jovens naquele país.Quanto ao protetor solar, é sábio usar um produto de amplo espectro, que filtre tanto a radiação UVA como a UVB. Isso é importante mesmo em dias nublados, porque 85% dos raios ultravioletas conseguem atravessar as nuvens. Os raios também podem passar através de águas claras. Alguns especialistas recomendam filtro com fator de proteção solar (FPS) 15, pelo menos. Para descobrir quanto tempo de proteção isso lhe dá, multiplique por 15 os minutos que você leva para se queimar pelo sol. Deve-se passar novamente protetor solar no mínimo de duas em duas horas, mas isso não dobra o tempo total de proteção.Além do mais, The Skin Cancer Answer avisa que você não deve ficar sossegado, achando que está protegido só porque usa protetor solar. Nenhum protetor solar é 100% eficaz contra queimaduras, nem necessariamente previne contra o câncer de pele. Na realidade, o filtro solar pode indiretamente aumentar o risco de câncer de pele — se usá-lo fizer você ficar mais tempo exposto ao sol. O livro diz: "Não há nada que substitua proteger-se do sol. Usar roupas que cubram o corpo e ficar em casa durante as horas de sol mais forte são consideradas armas ‘eficazes’ contra o câncer de pele."Que dizer de se bronzear artificialmente, com o uso de lâmpadas e camas de bronzeamento? Calcula-se que apenas 20 minutos fazendo bronzeamento artificial numa clínica de estética equivale a aproximadamente quatro horas ao sol. Acreditava-se que isso fosse seguro, porque era feito principalmente com radiação UVA, que parecia não causar queimaduras. Mas o livro The Skin Cancer Answer menciona: "Sabe-se agora que a UVA penetra mais fundo na pele do que a UVB, pode causar câncer de pele e suprimir o sistema imunológico." Um estudo publicado na edição internacional do The Miami Herald constatou que as mulheres que iam a clínicas de bronzeamento uma vez por mês ou mais "aumentaram a probabilidade de contrair melanoma em 55%".Assim, é necessário dar séria atenção a como se proteger do sol. Lembre-se, a queimadura que você tem hoje pode se transformar em câncer de pele daqui a 20 anos ou mais. Como alguns têm lutado contra o câncer de pele, e o que os tem ajudado a enfrentar com êxito essa doença?
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