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Piaf
(Olivier Dahan)

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O filme de Olivier Dahan nos dá um panorama magnífico da vida de mulher que se tornou uma das maiores lendas da música.A narrativa escolhida mescla passado e presente de forma muito bem colocada, tornando a produção um tanto singular. Tão singular quanto a vida da própria Piaf que Marion Cotillard encorporou com maestria.Dahan mostra que a menina Edith nasceu na mais absoluta miséria de uma mãe também cantora que pelo sucesso jamais obtido negligenciou a filha.Há controvérsias sobre o nascimento de Piaf, uns dizem que ela nasceu na rua, nas escadarias de um prédio de um bairro operário, outros afirmam que nasceu mesmo um hospital de Paris.O filme porém começa com a menina por volta dos 3 anos vivendo com a avó materna em condições de higiêne e saúde lamentáveis, quando seu pai, um artista de circo aparce para resgatá-la.Leva-a para junto da avó materna na Normandia. Uma mulher forte que quer saber quem é e onde está a mãe da criança, mas antes de dizer se aceita ou não ficar com a neta, vê seu filho sair porta à fora.Pelo menos no bordel Edith teve um lugar para ficar, recebeu afeto das "moças" e aprendeu a ter fé. Que ironia...Um dia, ficou cega. O médico diagnosticou a doença e alertou sobre sua saúde frágil. Uma das trabalhadoras do bordel leva a criança até o altar de Santa Tereza de Lisieux. Dias depois sua visão retorna.Piaf carregou a vida toda a medalha de Santa Tereza. Era uma mulher religiosa.Compreesível, pois Deus consola, conforta e promete. Um pessoa que nasceu na mais absoluta miséria é natural que se apegue em algo do gênero. Como a vida de Piaf foi sempre muito tumultuada ela tinha esta necessidade.O sofrimento ao ser arrancada do bordel quando o pai reapareceu, a vida cigana que levou com ele por alguns anos, o fato de ter que se expôr sem nehum preparo diante de platéias para ter o que comer e um quarto não muito quente nem muito limpo para dormir no fim do dia, a incerteza do amanhã devem ter contribuído para mantivesse a crença, afinal : a fé ajuda a viver.Sua existência começou a tomar novos rumos numa tarde ao ser vista por Leplée enquanto cantava na rua com sua amiga Mômone.O filme não mostra, mas a biografia ( Piaf no baile do acaso ) conta que Leplée disse à ela :- Você vai arrebentar sua voz deste jeito. Dentro de 10 anos não cantará mais nada.Com a urgência dos que sentem fome ela respondeu :- Estou preocupada como que vou comer esta noite.Leplée a contratou para cantar na sua casa noturna, a apresentou a várias pessoas mas não chegou a retirá-la definitivamente das ruas.Nesta época ela vivia com um homem que queria prostituí-la. Era obriagada a dar-lhe o mesmo que receberia como prostituta em cada noite que se apresentava.Sabe-se que Piaf teve uma filha que morreu com mais ou menos 2 anos de meningite. Comenta-se com grande probabilidade de verdade que ela teria se prostituído para pagar o sepultamento da criança. Trabalhando com Leplée não era mais necessário. Ele era afetuoso, pode-se dizer mesmo que começou a lapidá-la pois Piaf, tinha péssima aparência e péssimos hábitos, era um diamante bruto. Foi ele quem a batizou de Môme Piaf, pardalzinho. Porém Leplée morreu assassinado.Suspeitarm dela, foi indiciada. Suportou críticas, ofensas até que surgiu Asso, um outro anjo não tão doce quanto Leplée, este sim concluiu o trabalho. Asso ensinou, mostrou a jovem cantora que ela merecia mais, pois tinha talento, mas era necessário estudo, dedicação, disciplina e disciplina não o seu forte.Uma das cenas mais bonitas do filme é quandp ela, já uma cantora de renome internacional vai se apresentar, dezenas de pessoas à sua volta ele surge na porta. Ninguém o conhece, alguém pergunta que é. Sorrindo Piaf responde : "um amigo".Também foi no auge da carreira que conheceu seu grande amor, o boxer Marcel Cerdan. Casado, tinha filhos.Se amaram com toda força de um amor fulminate, que viveu à sombra de muitas críticas. Dahan deixa claro o quanto Piaf se angustiava por ele ser casado.Mas nenhuma angustia se comparou a dor de tê-lo perdido para a morte num acidente de avião.Alguns contam que Piaf recebeu a notícia antes de se apresentar mas não adiou a aprsentação. Contam que ela entrou, parou a orquestra com um gesto, cantou "L'hymne à l'amour" sem nenhum acompanhamento instrumental, caiu no palco. Contudo, esta cena não exibida no filme. No filme, ela recebe a notícia, perde completamente o controle, - muito, muito bem feita a cena - entra gesticulando por um corredor que termina no palco. Ao fundo a música.Este foi o pior golpe de sua vida. Marcel era traquilo, firme, oferecia à Piaf uma estabilidade emocional que ela nunca teve antes.Pouco depois a artite começava a dar sinais, o vicio por morfina se intencificou. Para ela que sempre tivera a saúde frágil, mais as pancadas de dois acidentes de carro arruinaram seu corpo.Cotillard consegue soberbamente mostrar o declínio físico de Piaf, ela vai se apequenando sem perder a lúcidez. Se agarrando aos últimos fios de vida para uma última apresentação.Amparada por amigos ela entra em cena com "Je ne regrette rien". O público assiste embriagado com tanta beleza, força e dor.



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