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A violência, a escola e você
(Revista Nova Escola)

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A onda de violência nas escolas do Brasil é vista em outros lugares do mundo. Há casos de jovens assassinados em nossas escolas, assim como em colégios norte-americanos. Professores também perdem a vida, ou os dentes, como no caso recente em uma escola de São Paulo. Segundo Luiz Carlos de Menezes, físico e educador da USP, é preciso ver esse problema pelo humanismo, cujo ramo está associado a Paulo Freire. Até o próprio Freire ficava perplexo em ver que a escola como cenário em que se tratam os conflitos, mas não com agressões. A escola não é uma ilha, antes é uma parte da sociedade. Nossa sociedade vem sendo agressiva nos últimos anos. Todo tipo de erros graves (roubos, o tráfico, a corrupção) tornam-se conseqüentemente em atos criminosos, violentos. Isso implica dizer que a “escola não pode ignorar a violência em suas próprias práticas e precisa trazer as questões do mundo para a sala de aula”, se quisermos corrigir os valores éticos e prepararmos os jovens para situações na vida. Não se desconhece os atos desenfreados nas escolas: “alunos agredidos, livros roubados, alunas assediadas, funcionários humilhados, ofensas entre professores e alunos. Os exemplos citados devem ser encarados com a mesma firmeza com que deparamos na sociedade do mundo. Há várias alternativas para não se fugir dessa difícil questão. Exemplo disso são os projetos escolares que visam um maior esclarecimento sobre o abuso de álcool, a injustiça e a intolerância como fatores que provocam a violência, a comparação entre o que vive na escola e o que se vê fora dela, entre outros. Não se deve esconder a vivência de uma sociedade violenta, mas deve-se “contrapor abertamente a cultura de agressões”. Os conselhos de classe devem funcionar para combater essa cultura negativa, “identificando responsabilidades, garantindo reparações e promovendo formação”. Como exemplo, pode-se promover um vínculo de compromisso com pais e professores, apresentando as regras de convívio, a fim de sanar as indiferenças entre professores e alunos. É interessante o que o autor ainda diz sobre a estrutura dessa sugestão: “Como meios e fins devem ser compatíveis, são necessários tempo e instalações, especialmente previstos para o convívio, pois quem é tratado como gado ou fera, enquadrado em carteiras perfiladas ou coletivamente abandonado em pátios áridos, mais facilmente vai se comportar como gado ou fera”.



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