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Transtornos Alimentares
(Soc. Bras. de Psiquiatria Clínica)

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ANOREXIA NERVOSA Pessoas que passam fome intencionalmente sofrem de um transtorno alimentar chamado anorexia nervosa. O transtorno, que geralmente se inicia em pessoas jovens, na época da puberdade, produz extrema perda de peso, a níveis no mínimo de 15% abaixo normal do indivíduo. Muitas pessoas com esse transtorno apresentam-se extremamente emagrecidas, mas têm plena convicção de que estão com excesso de peso. Às vezes precisam ser hospitalizadas para evitar a inanição. BULIMIA NERVOSA Pessoas com bulimia nervosa ingerem grandes quantidades de alimentos (episódios bulímicos) e depois eliminam o excesso de calorias através de jejuns prolongados, vômitos auto-induzidos, uso de laxantes, diuréticos OU enemas OU a prática obsessiva de exercícios físicos. Algumas recorrem a uma combinação de todas essas formas de “desintoxicação”. Devido ao “comer compulsivo seguido de eliminação” em segredo, e ao fato de manterem seu peso normal OU acima do normal, pessoas com bulimia conseguem muitas vezes esconder seu problema das pessoas por anos a fio. TRANSTORNO DO “COMER COMPULSIVO” Como a bulimia, caracteriza-se por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos (episódios bulímicos). No entanto, difere da bulimia, pois as pessoas afetadas não produzem a eliminação forçada dos alimentos ingeridos. Pessoas com esse transtorno sentem que perdem o controle quando comem. Ingerem grandes quantidades de alimentos e não param enquanto não se sentem desconfortavelmente “empanturradas”. Geralmente apresentam maior dificuldade em perder OU manter o peso do que as pessoas com outros tipos graves de problemas de peso. Quase todas as pessoas com este transtorno são obesas e apresentam uma história de variação de peso. O transtorno do “comer compulsivo” é encontrado em cerca de 2% da população em geral _ mais freqüentemente em mulheres. Pesquisas demonstram que ocorre em cerca de 30% das pessoas que fazem regimes alimentares com supervisão médica. CAUSAS DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES Na tentativa de compreender as causas dos transtornos alimentares, pesquisadores têm estudado a personalidade, a genética, o ambiente e o metabolismo de pessoas com esse problema. Como acontece em geral, quanto mais de estuda, tanto mais complexas se descobre serem as origens dos transtornos alimentares. Personalidade A maioria das pessoas com transtornos alimentam apresentam determinados traços de personalidade em comum: baixa auto-estima, sentimentos de desesperança e medo de se tornarem gordas. Alguns especialistas crêem que pessoas com anorexia restringem sua alimentação _ especialmente os carboidratos _ para adquirir uma sensação de controle em determinadas áreas de suas vidas (...) e obter a aprovação das outras pessoas. Pessoas que desenvolvem bulimia e transtorno do “comer compulsivo” quase sempre consomem enormes quantidades de alimentos _ geralmente sem valor nutritivo _ para diminuir o “stress” e aliviar a ansiedade. Entretanto, com a extravagância alimentar, surgem a culpa e a depressão. A prática da “desintoxicação” pode aliviar, porém, apenas temporariamente, indivíduos com bulimia são também impulsivos e mais propensos a apresentar comportamentos arriscados como abuso de álcool e drogas. Fatores Genéticos e Ambientais Embora quase todas as vítimas de anorexia e bulimia sejam adolescentes e mulheres jovens, essas doenças podem também acometer homens e mulheres mais velhas. Anorexia e bulimia são mais freqüentes entre brancos, mas também afetam negros e outros grupos étnicos. Pessoas com profissões OU atividades que valorizam a magreza _ como modelos, bailarinos e atletas _ são mais suscetíveis ao problema. Ao contrário do que ocorre com outros transtornos alimentares, um terço a um quarto dos pacientes com transtorno do “comer compulsivo” são homens. Estudos preliminares demonstram também que a doença ocorre igualmente em negros e brancos. Bioquímica Além da relação entre depressão e transtornos alimentares, pesquisadores descobriram semelhanças bioquímicas entre pessoas com transtornos alimentares e com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Assim como se sabe que níveis de serotonina são anormais em pessoas com depressão e transtornos alimentares, verificou-se que esses níveis também são anormais em pacientes com TOC. Recentemente, pesquisadores do NIMH descobriram que muitos pacientes com bulimia apresentam um comportamento obsessivo-compulsivo tão grave quanto aquele verificado em pacientes realmente diagnosticados com TOC. Inversamente, pacientes com TOC freqüentemente apresentam comportamento alimentar anormal. O hormônio vasopressina é outra substância química cerebral que apresenta níveis anormais em pessoas com transtornos alimentares e TOC. Pesquisadores do NIMH demonstraram que os níveis desse hormônio estão elevados em pacientes com TOC, anorexia e bulimia. A vasopressina é normalmente liberada em resposta ao “stress” físico e provavelmente emocional, e pode contribuir para o comportamento obsessivo verificado em alguns pacientes com transtornos alimentares. COMO AJUDAR UMA PESSOA COM TRANSTORNO ALIMENTAR Familiares e amigos podem entrar em contato com hospitais locais OU centros médicos universitários para obter informações sobre os transtornos alimentares e sobre os médicos e clínicas especializadas no tratamento dessas doenças. Familiares e amigos deveriam ler tanto quanto possível sobre transtornos alimentares, para poder ajudar os pacientes a atender o próprio problema. Algumas entidades de saúde mental e grupos de auto-ajuda fornecem literatura gratuita sobre transtornos alimentares.



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