A Fronteira do Sucesso
(Eduardo Buys; do Blog do Varejo www.varejototal.zip.net)
A Fronteira do Sucesso Eduardo Buys, do Blog do Varejo www.varejototal.zip.net Sempre, em palestras e seminários de negócios, ficam perguntas no ar, girando em torno da fórmula do sucesso. Todos gostariam que houvesse uma receita infalível para aplicar, para trazer os resultados significativos, impactantes para o sucesso e felicidade em seus negócios. Mas, por maior e mais unânime que sejam estas aspirações, infelizmente isto não existe, não passa de um sonho. E quem se jactar desta vantagem, de ser dono de receituário de negócios infalíveis, estará fazendo outros de bobo, contando histórias da carochinha. Por mais que haja público - e como há gente disposta a ouvir o que gostaria que fosse verdade - não será a existência de platéia que vai dar valor ao ''ouro de tolo''. Já que não há atalhos para o sucesso, é imperativo que os candidatos a empreendedor se preparem pessoalmente para as suas empreitadas. Que procurem cursos técnicos em assuntos pontuais ou genéricos, buscando instrumentos de gestão que serão requeridos na condução de seus negócios. Hoje existem agências governamentais e empresas privadas, que podem respaldar escolhas para os novos negócios e ajudam a aprimorar a gestão daqueles já existentes. Todo este processo deve anteceder a implantação do empreendimento, favorecendo a criação de um ambiente propício para gestação de idéias, na busca do negócio mais adequado. Uma vez escolhido o negócio e estudado o seu ''expertise'', já com um mínimo indispensável de bagagem de instrumentação, é hora de aprofundar o estudo de mercado, a busca do ponto e, posteriormente, a montagem de equipe. Com todas estas ações planificadas em um Plano de Negócios, além das metas e do planejamento para alcançá-las, têm-se os meios corretos para o estudo da viabilidade econômica financeira do negócio. Para aqueles que já superaram esta primeira fase, do nascimento do negócio próprio - parabéns, pois, no Brasil, nem metade completa o segundo ano de vida - muitas vezes a rentabilidade é baixa, como se fala da troca de figurinhas, ou o proprietário não pode se afastar um só segundo do balcão, de seu comércio. Seu sonho dourado era tornar-se um empresário, mas transformou-se num escravo de seu próprio negócio, um '' empresidiário''. O remédio para esta situação tão corriqueira também não tem receita mágica, da mesma forma que acima. A regra é: não há solução fácil para problema complexo. Se houvesse, o problema automaticamente não seria difícil. Na vida real só os mágicos ganham dinheiro tirando coelhos de suas cartolas. Vejamos o que dizem especialistas como o Professor André Dametto(*), em recente artigo no portal HSM: " Existe uma linha, uma fronteira entre os empresários centralizadores, que constroem um empreendimento onde eles são a única cabeça pensante, e aqueles outros empresários que conseguem criar uma estrutura pensante abaixo deles, com pessoas que tomam decisões e vêem o negócio como seu também ". Quem tem negócio próprio sabe como é difícil ter esta percepção e encarar uma postura diferente. O primeiro obstáculo é a falta de tempo, todo investido na atividade fim do negócio. Outro problema é assumir, na folha de pagamentos de empresas bem pequenas e enxutas, pessoal de gabarito suficiente com salário baixo. Será importante regar a árvore desde seus primórdios, lá da semente, num investimento de médio ou longo prazo, muito mais de tempo de doação do que de dinheiro propriamente dito. Como plantando tudo dá, dito que se encaixa perfeitamente no mundo dos negócios, avancemos mais, bem acompanhados, novamente com o Professor André Dametto(*), que diz : "O pequeno empresário ou gerente é o que administra, gerencia diretamente uma operação. A partir do momento em que ele identifica, prepara e delega essa função de gerenciamento para alguém que também tenha a aptidão de formar pessoas, está cruzando a linha que separa o pequeno do grande gestor. Esse é o processo que transforma pequenas em grandes organizações e supervisores iniciantes em diretores de grandes divisões nas empresas". Pronto, é como descobrir a pólvora, o momento em que o proprietário percebe que consegue replicar sem negócio sem necessariamente dobrar sua carga horária. De quantos já não ouvimos que o dia só tem 24 horas, que só têm dois braços e duas pernas, que são um só? Quantos disparates, parecendo um verdadeiro muro de lamentações. A realidade é que um general terá tanto pares de pernas quantos soldados seguirem as suas ordens. A força do conjunto é o que está à disposição dos líderes, que podem fazer mais por menos. É a sinergia do grupo que dá a medida de sua força. É a liderança que controla toda esta energia. No momento em que um empreendimento tem mais do que um nível de liderança, pode-se esperar mais resultado deste grupo. Nada do que foi mostrado até agora são fórmulas prontas, mas, sim, componentes de uma operação exitosa. É como se fossem os ingredientes do sucesso. Acumular os ingredientes necessários, misturar tudo com a força do trabalho, temperar o empreendimento com o máximo de entusiasmo e servir ao Cliente com comprometimento e excelência já é chegar à metade do caminho. Transformar sonhos em metas, e planejar o passo a passo desta caminhada, sem desviar a atenção para as tais soluções mágicas, completa o quadro de um empreendedor de sucesso. Eduardo Buys Blog do Varejo www.varejototal.zip.net
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