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PÁSCOA: UMA REFLEXÃO IMPORTANTE
(RAIMUNDO DA SILVA SANTOS JÚNIOR)

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PÁSCOA: UMA REFLEXÃO IMPORTANTE

Raimundo da Silva Santos Júnior (Juruti)
20.03.2008

Aquele que vem ao mundo para nada perturbar, não merece nem atenção, nem paciência (René Char).


A Páscoa é inegável, mas o que realmente estamos comemorando hoje? Você já se fez essa pergunta alguma vez? Ou você apenas tem comemorado essa data como o fazem a grande maioria das pessoas, debaixo de uma grande ILUSÃO, realizando uma homenagem desconexa à história.
A Páscoa tem uma única origem, ela foi instituída em um momento que marcou a saída do povo de Israel da terra do Egito, fato este registrado no livro do Êxodo na Bíblia Cristã. No capítulo doze do referido livro temos o registro da primeira Páscoa.
Para o Dicionário Luft, Páscoa é a comemoração festiva da ressurreição de Cristo. A maioria dos Cristãos espalhados pelo mundo concorda com o conceito acima, no entanto dentre estes há um grande número que mesmo concordando com tal conceito, e sabendo que a Páscoa é uma instituição sagrada, permitem misturar o sagrado com o profano, a verdade com a mentira, e se deixam iludir.
Ser adepto da desalienação humana é discordar que em nome da criatividade transformemos a mentira em verdade e a verdade em mentira.
É preciso considerar de olhos bem abertos, que na sociedade capitalista o mercado se move em busca das grandes sacadas, das invenções que resultarão em maior lucratividade. Vender e vender é a bola da vez, e para muitos tem que se dar a qualquer preço, o que importa unicamente é que os produtos sejam bons para consumir e agradáveis aos olhos. É bom pensar nisso!
Na instituição da Páscoa o animal descrito para o alimento da família foi o cordeiro, simbolizando o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, a saber, Jesus Cristo de Nazaré (leia João 1:36). De acordo com os escritos bíblicos o cordeiro é um animal considerado limpo no sentido de servir para alimentação (leia Levítico 11:3).
Com o passar do tempo nossa “criatividade” substituiu o cordeiro, animal biblicamente considerado limpo para a alimentação por coelho, este por sua vez descrito como um animal imundo. “Mas não poderão comer camelos, coelhos selvagens ou lebres, pois esses animais ruminam, mas não têm casco dividido. Para vocês esses animais são impuros”. (Lv. 11:4-6. Bíblia Completa, Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

Fala aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os animais que comereis dentre todos os animais que há sobre a terra; Dentre os animais, todo o que tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, e rumina, deles comereis. Destes, porém, não comereis; dos que ruminam ou dos que têm unhas fendidas; o camelo, que rumina, mas não tem unhas fendidas; esse vos será imundo; e o coelho, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esse vos será imundo. (Lv. 11:1-5. A Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida. Edição Corrigida e Revista, Fiel ao Texto Original).

O coelho e seu ovo estão presentes como os grandes símbolos da Páscoa. As vendas são muito lucrativas, para se ter o “ovo da Páscoa” muitos cometem até crimes. No Jornal Hoje de 22 de março de 2008, transmitido pela Rede Globo, assistimos a uma reportagem em que uma senhora apareceu chorando dizendo ter conseguido após três anos de economia comprar um “Ovo de Páscoa” para sua Família, uma clara demonstração de alienação as imposições do mercado.
Ao questionarmos a mentira, a explicação que recebemos é a de que o animal é símbolo da fertilidade e seu ovo é apenas uma forma “criativa” de apresentar a nova vida que virá.
Se você for ao Egito em busca de um conhecimento histórico, descobrirá que os deuses criados na Babilônia influenciam a Grécia, a Síria e Roma. Mudam apenas o nome, em cada localidade. Todos esses deuses eram representados por um animal como boi, cachorro, gato, coelho.
A festa tradicional da Páscoa associa a imagem do coelho a um símbolo de fertilidade. No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. O mais importante é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertilidade que os coelhos possuem. Eles geram grandes ninhadas. São notáveis por sua capacidade de reprodução. Pois a Páscoa é reprodução, ressurreição, vida nova, portando o coelho simboliza fidedignamente esta realidade. Mas ele é apenas uma lenda. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Coelhinho).

As escrituras sagradas para os cristãos são escrituras sérias, aceitas pela fé, e não podem ser substituídas por uma lenda ou por lendas. O que tem feito com que milhares de cristãos se deixem enredar em vãs filosofias meramente “humanas”? “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”. (Cl. 2:8). Este parece um chamado de atenção bastante pertinente para refletirmos sobre nossa fé cristã.
Ora, se nossa Páscoa é Cristo, qual o interesse em simbolizar quem já está simbolizado? Palavras do apóstolo Paulo “... pois também Cristo nosso Cordeiro Pascal foi imolado!”. (I Co. 5:7b)
O que está por traz dessa incoerência? Porque temos inventado ilusões para substituir a verdade bíblica? Qual o interesse em formar uma geração para consumir sem refletir? Como promover uma sociedade mais justa sem que tenhamos respeito pelo transcendente? Esses são alguns questionamentos que gostaria de deixar para o caro leitor.

“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (João. 8:32)



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